segunda-feira, 17 de março de 2008

De volta

Lar doce lar? Consegui chegar em casa hoje depois de cerca de seis horas de viagem, sendo uma hora e meia de avião (de Matupá a Lucas do Rio Verde) e o resto de carro, numa estrada cheia de buracos e carretas, daquelas que vivem sendo mostradas em reportagens sobre o mau estado das rodovias brasileiras. É engraçado que nada muda. É mais ou menos como aquelas matérias sobre superlotação das cadeias públicas: a TV mostra, mas tudo continua na mesma até a próxima rebelião, quando especialistas e autoridades comentam o assunto, blábláblá.
Mas voltando à minha viagem, cheguei a Cuiabá, fui ao banco pagar contas, ao trabalho, ao Grupo de Postura na Unimed (uma espécie de RPG pra botar a coluna no lugar), pegar filha na aula de inglês e ao ensaio do coral. Cheguei em casa exausta e fico mais exausta ainda pensando em tudo que vou encarar amanhã. Não sei se estou ficando frouxa, mas ando muito cansada e sempre com a sensação de que não vou dar conta de fazer tudo que preciso: cuidar da casa e das "meninas" (duas moças, na verdade), pagar contas, fazer meu trabalho na revista, aulas de inglês, etc, etc. São escolhas que a gente faz, mas tem dia que dá uma canseira, vontade de jogar tudo pro alto e ... fazer o quê?
Na verdade, o que eu mais queria no momento, me desculpem a franqueza, era namorar. Estou com uma saudade de namorar algúem, gostar de alguém e ter alguém que goste de mim. Dizem que primeiro a gente tem gostar da gente mesma, sei não ... O tempo está passando e eu queria mesmo era sentir as emoções de um namoro bem gostoso. Isso sim ia me dar um alento legal para encarar o trampo do dia-a-dia.

Nenhum comentário: