domingo, 30 de novembro de 2008

Estou viva!

Voltei do Rio! Foi tão gostoso lá! Foi louco estar no Rio a trabalho! Tinha a coisa da família: dormir na casa da irmã, tomar café da manhã, almoçar e jantar lá, ver pessoas tão próximas e de uma forma tão rápida, porque tinha que correr para o local do congresso e ficar ouvindo os palestrantes falando sobre agronegócio.
O Rio é sempre lindo, revi e passei várias vezes por lugares que freqüentaram a minha infância e adolescência, como o prédio onde morei dos 8 aos 20 e tantos anos. Fiquei imaginando como seria minha vida se eu tivesse continuado no Rio, como seriam minhas filhas de morássemos lá. Bobagem ... Eu sou o que sou, fruto do que vivi e do que passei. Sou única, com todos os meus defeitos e qualidades.
O mundo está desabando, mas estou aqui ainda buscando ... a minha coerência, a minha essência ... ser mais, ser íntegra e totalmente Martha.
Estou de volta ao calor de Cuiabá e tentando me encontrar nesse calor.

sábado, 22 de novembro de 2008

Orquestra

Antes de viajar para o Rio, quero compartilhar o imenso prazer que foi assistir ontem ao concerto da Orquestra do Estado de Mato Grosso. Eu sabia que ia ser bom: o repertório era basicamente Piazzolla (1921-1992), compositor argentino que amo de paixão. Mas a apresentação superou em muito minhas expectativas. A orquestra esteve ótima (principalmente o spalla Luciano Pontes, que tirou sons inacreditáveis de seu violino) e, além de "Las quatro estaciones porteñas", ouvimos um Piazzolla extra (Libertango), dois arranjos do compositor cacerense Guapo e duas composições do paraguaio Hermínio Gimenez (1905-1991), enfim um repertório exclusivamente sul-americano para ninguém botar defeito.
A se destacar ainda o argentino Carlos Corrales no bandoneon e a regência de Leandro Carvalho, que estava menos tagarela do que de costume.
Imperdível !!! Se eu pudesse voltaria hoje e amanhã ...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Rumo ao Rio (de Janeiro)

Na semana passada eu fui pro rio ... Paraguai. Neste, vou pro Rio ... de Janeiro. É engraçado: sempre que menciono "Rio" em Mato Grosso, percebo que a informação não fica completa. Para quem "é" do Rio como eu (ainda que não tenha nascido no Rio), o "Rio", ora, é o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, apesar de todos os pesares. Mas, para quem nasceu em Mato Grosso ou veio de outras regiões do Brasil, rio pode ser qualquer um dos muitos que banham este imenso estado.
Então, que fique bem claro: estou viajando pro Rio, a trabalho, pela primeira vez desde que comecei a trabalhar na revista Produtor Rural. Agronegócio não tem muito a ver com o Rio, mas, por incrível que pareça, vai ter um super seminário sobre o futuro do agro exatamente no Rio de Janeiro. Sorte minha! Embora esse seminário tenha pintado num momento errado (eu tinha outros compromissos em Cuiabá), o negócio agora é relaxar e aproveitar a oportunidade de rever a família, talvez alguns amigos, e sentir o cheiro do mar. quem sabe até dar um mergulho.
Se eu não entrar no blog nos próximos dias, não liguem. É porque o tempo é curto para curtir o meu Rio.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Sem assunto

De repente fiquei sem assunto. São tantas notícias que a gente lê que até fica sem saber se vale a pena colocar mais alguma coisa no ar a menos que essa coisa signifique pra você ou pra outras pessoas. Pode paracer pretensão. Este blog tem sido uma espécie de conversa comigo mesma, compartilhada com amigos e outras pessoas eventualmente. Um espaço para desabafar, para rir de si mesmo e comentar os fatos da vida - minha e do mundo - e me conhecer melhor.
Confesso que ando meio estressada. Hoje, durante a aula de inglês, falamos sobre o tempo, ou melhor, a falta de tempo. Fiquei pensando depois o quanto eu me sinto às vezes estressada por ter que fazer muitas coisas sozinha: cuidar das finanças da casa (muito mal, aliás), das filhas, da casa, do trabalho, de mim ... Às favas, a obrigação de olhar para o lado pra ver quem está pior do que eu. O fato é que não estou exatamente satisfeita com minha vida. Nâo estou exatamente satisfeita comigo. Eu esperava mais de mim.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Cáceres

Confesso que estou vivendo um momento de crise com meu blog. Esse tom confessional demais, subjetivo que adotei, me faz questionar um pouco se vale a pena continuar (de novo? que saco!)
A verdade é que quando alguém me fala que anda lendo meu blog me deixa ao mesmo tempo feliz e preocupada. Não tenho como fugir da filosofia "Pequeno príncipe": a gente se torna responsável por aquilo que cativa. Ou seja, se alguém me lê nesse mundo tão atolado de informações, blogs, sites, etc, é porque se sente de alguma forma cativado pelo que escrevo e isso me deixa cabreira.
Elocubrações à parte (hoje minha cabeça não está boa), quero contar que estive em Cáceres neste fim de semana após um ano de ausência. Foi estranho! Por um lado, eu me senti apartada da cidade, é como se realmente Cáceres fizesse parte de um passado. É como uma página virada na minha vida, só que é uma página muito bonita. Talvez das mais bonitas e emocionantes da minha vida!
O carinho com que as pessoas me tratam, as que fizeram parte desse passado e mesmo pessoas que vieram depois, mas já conhecem um pouco da minha história na cidade, é comovente! Sabe aquele coisa da gente se sentir querida? É tão bom! Acho que foi isso mesmo que fui buscar lá: carinho, aconchego, atenção. Isso faz a gente sentir que não está passando pela vida em vão. Uma vez me referi aqui a um poema que adoro do Manuel Bandeira, aquele da andorinha. Os quase 12 anos que passei em Cáceres me fazem sentir que não passei a vida à toa. Foi lá que escrevi meu livro, fiz e comecei a criar minhas filhas, e "plantei" algumas árvores. Cáceres sempre terá um lugar muito especial no meu coração.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sobre mulheres

Quero compartilhar hoje uma descoberta muito legal. Flanando pelo blog do Noblat, descobri um artigo do blog da jornalista Lúcia Guimarães. Imediatamente entrei no blog da Lúcia - www.luciaguimaraes.com - e deu para ver que é muito bom. Visual bacana, bem clean, linguagem elegante, levemente irônica e muita diversidade de assuntos. Vale a pena conferir.
Lúcia mora em Nova York desde janeiro de 1985, trabalhou muitos anos na Globo e foi comentarista do Manhattan Connection, além de ter artigos publicados nos melhores jornais brasileiros. É certamente uma das melhores jornalistas da minha geração. At last but not at least (expressão da língua inglesa que adoro e me permito usar aqui), ela foi indiscutivelmente a minha melhor amiga durante muitos anos.
Mudando de assunto, li ontem que o Brasil está em 72º lugar no ranking de igualdade entre sexos do Fórum Econômico Mundial. Os primeiros lugares ficaram com os países nórdicos: Noruega, Suécia e Finlândia. Nossa "rival" Argentina está na 24ª posição e o nosso país consegue estar atrás de alguns países africanos (Uganda, Tanzânia e Namíbia). Dispensa comentários. É a gente ainda tem que batalhar muito ...
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Números que falam mais que palavras

Em geral sou meio avessa a números e estatísticas. Freud talvez explicasse isso ... Mas, hoje, li alguns números que me impressionaram bastante e compartilho com vocês. Imaginem que, segundo o Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea), de 2000 a 2007, o governo brasileiro gastou mais com juros do que com educação, saúde e investimentos: R$ 1,27 trilhão em juros, R$ 310,9 bilhões em saúde, R$ 149,9 bilhões em educação e R$ 93,8 bilhões em investimentos.
Gente, tem alguma coisa errada aí, não? O custo do dinheiro, que é desviado, mal gasto, etc, etc, é maior do que o que se gasta com serviços essenciais para o bem-estar da população e o desenvolvimento do país.
Boto a mão na minha consciência e chego à conclusão de que se eu fizesse uma conta parecida com minhas finanças pessoais talvez o resultado não seria muito diferente. Isso não me consola, muito pelo contrário, me enche de vergonha!
Todo esse assunto me lembra uma das máximas do comandante Rolim Amaro, fundado da TAM: "A melhor maneira de ganhar dinheiro é deixar de perdê-lo". Juro que estou me esforçando.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Meus filmes preferidos

Hoje, segunda-feira braba de uma semana que promete, quero apenas registrar um pensamento que me acompanhou quando dirigia para o trabalho (são as vantagens - ou seriam desvantagens - de estar sem rádio no carro: a gente pensa mais). Fiquei listando mentalmente meus filmes preferidos por causa da conversa que tive na semana passada com um amigo querido, muitos anos mais novo que eu. Ele gosta que eu lhe sugira filmes para locar e já acatou algumas das minhas sugestões, como os filmes Machuca e O enigma de Kaspar Hause.
Morando em Cuiabá e com o tempo reduzido para fuçar locadoras e locar DVD de filmes mais cult, ando meio fora de forma, mas tem alguns filmes que amei e, acredito, amarei para sempre e que recomendaria a esse meu amigo. Quem sabe vocês, leitores, não acrescentariam alguns títulos a essa lista?
Segue a minha lista inicial: dos italianos, meus preferidos são Amacord, Pai Patrão, Cinema Paradiso e Ladrão de Bicicletas; dos franceses, quase todos do Truffaut, mas destaco aqui Jules e Jim e Fahrenheit 451 (maravilhoso, preciso revê-lo). Gostei muito também de um filme que vi na infância que se chamava Esse mundo é dos loucos (Le roi du coeur) com Alan Bates (se não me engano). Para terminar essa lista (por enquanto), incluo Brinquedos proibidos, de René Clement, o filme que mais me fez chorar até hoje. Quando a sessão terminou, tive que ficar um tempo sentada de tanto que soluçava.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Choro Expresso

Amigos, que estão em Cuiabá, amanhã (sábado) tem um programa imperdível na Praça da República (aquela em frente à Catedral): o Choro Expresso. Será às 19h e terá atrações locais e de fora. Daqui da terrinha, teremos as meninas do Bione (maravilhosas!), um conjunto de choro que homenageia no nome a grande Chiquinha Gonzaga (Bione é o nome de uma composição dela) e a turma do Marinho Sete Cordas (o meu querido Marinho do Chorinho). Fora isso, teremos o bandolinista Deo Rian, apontado no início de sua carreira como sucessor do inesquecível Jacob do Bandolim. Dá para perder? Depois é só esticar no Chorinho ...

Sobre Cuiabá

Cuiabá é bem o retrato do Brasil, um país marcado pela desigualdade em todos os sentidos. Há quase seis anos moro nesta capital do estado onde nasci, mas do qual me afastei - ou melhor, meus pais me afastaram - aos 2 anos. Confesso que tem dias que adoro esta cidade quente, mas em outros detesto, para desespero do meu amigo Roberto, cuiabano apaixonado, que junto com sua mulher, Sílvia, são um verdadeiro porto seguro para mim.
Mas, ultimamente, tenho procurado manter boas relações com Cuiabá, embora algumas situações ameacem a minha disposição. Para não me alongar muito, vou abordar três fatos aparentemente distintos entre si, sendo um positivo e dois negativos.
Vamos começar com as coisas boas: o Roberto, acima citado, me surpreendeu ontem com a criação do seu blog que batizou de Cuiabá em fotos (http://cuiabaemfotos.blogspot.com/) Achei a iniciativa muito legal.
O segundo fato tem a ver com a desigualdade que mencionei acima: moro num bairro privilegiado da capital, o Goiabeiras, onde recentemente foram reformadas duas praças. Uma delas, inclusive, a 8 de abril, também conhecida como Praça do Chopão, está sendo considerada o novo cartão postal da cidade. Ontem, à noite, quando ia buscar minha filha na auto escola, passei por essa praça, toda iluminada, bonita, onde acontecia uma exibição de capoeira. Mas, ao longo do meu caminho até o bairro Bandeirantes, andei por ruas e becos escuros e constatei a falta total de iluminação no entorno do Morro da Luz, outro "cartão postal" de Cuiabá. Fiquei apreensiva pelas pessoas que vi passando a pé num lugar central, porém tão abandonado. E aí, sr. prefeito, Cuiabá não ia ser a cidade mais iluminada do Brasil, como o senhor disse na campanha?
O outro fato que rima com desigualdade é a realidade dos moradores de bairros periféricos. A moça que trabalha comigo, meu outro anjo da guarda, diz que seu bairro, o Jardim Colorado, estava há dias sem uma gota d'água. Durante o período eleitoral a água não faltou, mas depois que a campanha acabou .. Gente morar numa cidade em que a temperatura beira 40º e não ter água corrente em casa é algo bem próximo do inferno, ou não?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Só por hoje

Só por hoje deixe-me ficar feliz com a vitória de Barak Obama nos EUA. Deixe-me conservar o arrepio, a sensação boa que me invadiu quando liguei a TV logo cedo e vi a imagem do presidente eleito falando aos eleitores, os sorrisos e lágrimas dos norte-americanos e imigrantes que votaram.
Talvez tudo seja apenas um grande teatro em que nós, bobos, mais uma vez nos iludimos com as possibilidade de mudança. Mas, acho que já passei da idade de acreditar em mudanças radicais, com banhos de sangue e sacrifício de muitas vidas.
A entrada de Obama na Casa Branca nos dá um sopro de esperança e a sensação de que é possível superar barreiras raciais e de que as pessoas (aqui representadas pela população norte-americana) não são tão prepotentes e embotadas.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Meus caros leitores

De vez em quando me questiono sobre a finalidade deste blog, mas como já disse antes, ele tem me ajudado a me entender melhor. É um espaço para reflexão, desabafo e para compartilhar o que passa dentro da minha mente e do meu coração. Compartilhar implica em ter um outro que leia o que escrevo e isso me leva a outra reflexão: quem são meus leitores?
Ontem, por acaso, estava listando mentalmente meus leitores "cativos" e não cheguei a uma dezena. Sei que eles me lêem porque de vez em quando se manifestam através do blog ou de viva voz mesmo. Ontem mesmo me ligou um ex-colega do curso de Jornalismo na ECO/UFRJ, José Augusto, que hoje mora em Florianópolis, e disse que se tornou leitor do meu blog. Mas o mais surpreendente foi à noite quando um colega de Cantorum me disse que tinha entrado no meu blog. Ele estava fazendo uma pesquisa na internet sobre o Cantorum e achou o caentrenos. Fiquei muito feliz porque é uma coisa muito louca: de repente pessoas que nem me conhecem (como já aconteceu) acabam entrando no meu blog e lendo o que escrevo aqui de Mato Grosso. Isso é muito legal. Já soube de casos de pessoas (da minha família) que quiseram fazer um comentário, mas não conseguiram. Também acho o processo meio complicado e às vezes desisto de fazer comentário nos blogs dos amigos por isso mesmo.
Então o que eu queria mesmo hoje era dizer que este blog foi um dos acontecimentos importantes de um ano que teve muitos acontecimentos importantes. Não pretendo abandoná-lo e gostaria muito que meus caros leitores deixassem seus comentários com mais frequência. Comentem, concordem, discordem, dêem voz ao que vai dentro de seu coração. Eu vou adorar que vocês compartilhem comigo as delícias e misérias do seu dia-a-dia.

domingo, 2 de novembro de 2008

A história de Adílson

Fiquei me perguntando se eu posso contar aqui a história do Adílson, mesmo que este blog seja um espaço tão íntimo. A forma como ele se abriu comigo e meus colegas de viagem me leva a pensar que ele gostaria que sua história fosse compartilhada, ainda que eu não tenha conhecido todos os detalhes. O fato é que fiquei muito impressionada com o seu relato, sua simpatia e vontade de viver.
Fomos jantar numa lanchonete numa cidade do interior em que Adílson era o garçon. De cara me chamou atenção o fato do único atendente ser um rapaz com problemas de locomoção e um braço atrofiado (o direito). Ele tinha dificuldades para andar e, naturalmente, anotar e trazer os pedidos. Aos poucos, o próprio Adílson foi contando sua história sem que nada lhe perguntássemos.
Ele disse que sofreu um acidente de carro há uns dois anos (no início, entendi que tinha sido de moto), ficou cerca de 60 dias em coma num hospital em Cuiabá e depois mais um tempão na cadeiras de rodas. A sua capacidade de superação e a fisioterapia são responsáveis pelo fato dele estar ali trabalhando e levando a vida adiante.
Contou que já andou a cavalo e, pasmem, ele anda numa moto adaptada. Não quis saber muitos detalhes sobre o acidente, mas tive idéia do tamanho do seu sofrimento. Adílson contou que existe uma cirurgia muito cara que ele poderia fazer no Hospital Sara Kubitchec. Mas o problema, seu irmão me explicou depois, é que há grandes chances de a cirurgia não dar certo e Adílson ficar paraplégico para sempre. Esqueci de contar que seu irmão é o dono da lanchonete e paga meio salário para Adílson ajudá-lo. "Ele se mantém ocupado e não fica pensando bobagem", disse.
Senti que o Adílson tem uma família legal (ele contou que quando ainda estava muito mal sua mãe lhe dava comida na boca e que ela desmaiou quando ele saiu do coma), mas fiquei pesarosa com sua história. Fiquei pensando no quanto ele sofreu, ainda sofre com suas limitações e como será seu futuro. Será que ele vai conseguir ter sua própria família? Eu me senti tão pequena diante de sua vontade de viver, se comunicar e ser aceito. Queria ter podido dar mais para ele... A meu modo, vou procurar rezar por ele.
Mudando de assunto, esta semana um colega meu, jornalista em Cuiabá, morreu de pneumonia aos 38 anos. E, hoje, soube que o irmão da minha funcionária, ex-futuro pintor do meu apartamento, morreu num acidente de moto aos 36 anos. Por que algumas pessoas morrem tão jovens e outros vivem tanto? Acabei de assistir à entrevista de Nayara, a amiga da Eloá, no Fantástico. Achei tão triste: os erros da polícia, o drama de Eloá, a loucura de Lindemberg, o medo de Nayara. Jovens que até outro dia posavam ingenuamente para fotos publicadas no orkut hoje passam por experiências tão dramáticas!
Enfim, a vida é complexa demais para que eu entenda. Algumas pessoas encontram em Deus a explicação para tudo. Ainda não tive essa certeza.

sábado, 1 de novembro de 2008

Home sweet (and hot) home


Rosário Oeste, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Ubiratã, Água Limpa, Sinop, Colíder, Nova Canaã do Norte, Terra Nova do Norte, Itaúba foram alguns dos municípios, cidades ou distritos que visitamos na semana passada, a serviço da revista Produtor Rural. Foram mais de 1.200 km rodados em quatro dias na companhia de Zezinho, o motorista, Panini, o fotógrafo (que vai me passar algumas fotos para eu colocar neste blog) e Amanda, a jovem repórter que acabou de ser contratada pela revista.

Paisagens diferentes, muitas caras e sotaques diferentes, muitos cabelos louros e olhos claros, típicos dos imigrantes do Sul. Ótimas histórias! Algumas serão contadas na edição de novembro da revista; outras, como a de Adílson, o garçon que nos serviu numa dessas cidades, serão contadas apenas aqui, já que não pertencem ao mundo do agronegócio.

Foi cansativo, mas muito legal (apesar do susto da barata na primeira noite). Aguardem a história do Adílson e outras mais.
PS. A foto é do Panini e foi feita na BR-163