sexta-feira, 17 de maio de 2019

Noite de autógrafos




Ontem aconteceu o segundo lançamento do livro "André Maggi: do cabo da enxada ao centro do agronegócio brasileiro". Na verdade, o primeiro lançamento, realizado no dia 22 de abril, foi aberto somente para colaboradores da AMAGGI e convidados da família Maggi. 
Na noite dessa quinta-feira (16 de maio) aconteceu um evento aberto ao público na Livraria Janina, do Shopping Pantanal. Por incrível que pareça, é difícil para mim - a escritora - escrever sobre o lançamento do meu livro .
Porém, meu objetivo aqui é compartilhar algumas fotos, que me foram passadas por amigos que compareceram ao evento (ainda não vi as fotos oficiais) e agradecer a todos que me prestigiaram com sua presença, que me fizeram sorrir e me sentir importante. Agradeço também aos que não foram, porém enviaram algum tipo de mensagem. É interessante como esses pequenos gestos são significativos.  A gente tenta acalmar o ego, relaxar nesses momentos, porém é inegável como um lançamento acaba cercado por uma carga de tensão, como se fosse uma festa de aniversário em que você espera pelos convidados, lamenta não ter sido mais enfática nos convites ou chamado mais gente, e fica com a sensação de não ter dado a devida atenção aos que compareceram. 

Foto de Francismar Petini
No momento, só tenho a agradecer, principalmente o apoio e a amizade crescentes da equipe da Entrelinhas e de Comunicação da Amaggi - laços que se fortalecem a cada etapa vencida. Agradeço a cada um que contribuiu para este trabalho nas pessoas da editora Maria Teresa Carrión Carracedo e do jornalista Daniel Escobar. Agradeço também à Livraria Janina, que cedeu o espaço e nos recebeu tão amavelmente.
Que venham novos lançamentos!!! Quem diria que os meus caminhos e os de André Maggi, que sequer conheci pessoalmente, iam ficar tão próximos e que "viajaríamos" tanto juntos! 
No dia 4 de junho, parte de nossa equipe estará em São Paulo, a convite da Aberje (Associação Brasileira de Jornalismo Empresarial), e no dia 13, em Sapezal, a cidade de Mato Grosso fundada por André Maggi, que foi seu primeiro prefeito. 
PS. Morro de vergonha de tirar fotos.


Foto enviada por Francismar Petini
C
Foto enviada por Camila Tardin
Com Camila Tardin e Claudia Luz


Com Francis e Rodrigo Meloni

Foto enviada por Francis: vitrine da Livraria Janina do Shopping Pantanal

terça-feira, 14 de maio de 2019

Dia das Mães em Nobres



Minha filha Marina - que pode ser vista dentro d'água, à minha esquerda - me convidou para passarmos o Dia das Mães fora de Cuiabá, com uma pegada diferente, e sugeriu um passeio a Nobres, que ela não conhecia.
Há cerca de 13 anos, escrevi um texto sobre as belezas de Nobres para a saudosa revista "Produtor Rural". Escrevi sem jamais ter conhecido a região, que, na época, era pouco acessível e despontava como a versão mato-grossense de Bonito (em Mato Grosso do Sul).
Mas quem conhecia avisava: Nobres tem atrativos turísticos incríveis, mas não tem um milésimo da estrutura de Bonito. Por outro lado, os preços eram bem mais atraentes.
Só consegui ir a Nobres em junho de 2017 e, embora tenha adorado o passeio, acho que a comparação com Bonito não tem a ver. Nobres tem opções de flutuação, banhos de cachoeira, etc, e, aos poucos está se estruturando para receber turistas, mas seria injusto comparar os dois lugares. Quanto aos preços, nem tenho como comparar porque fui a Bonito há 18 anos ... 
Nosso passeio a Nobres neste último final de semana foi muito gostoso. As pessoas de lá são gentis e receptivas. Há boas opções de passeio e todos os preços são tabelados, portanto, não perca tempo indo a várias agências para compará-los. Os produtos são os mesmos e os preços também, o que varia é o atendimento do pessoal da agência e dos guias, mas até onde percebi nem isso varia muito.
Desta vez, optamos por sair de Cuiabá com pousada e passeios reservados, o que fiz através de duas agências diferentes. Explico: eu não sabia que todos os preços eram iguais e a primeira agência que procurei (e foi por ela que reservei os passeios) não ofereceu de imediato uma disponibilidade de hospedagem. Como a outra ofereceu, acabei fechando com duas agências diferentes: fiz os passeios pela Anaconda e m hospedei na Pousada Bom Jardim. Ainda bem que fiz reservas porque tudo estava bem lotado e soube por algumas pessoas que elas tiveram dificuldade para conseguir hospedagem, aparentemente por conta de ser feriado na segunda-feira em vários municípios mato-grossenses, como Primavera do Leste e Sorriso.
Nobres é o nome do município que abriga a maior parte dos produtos turísticos, mas aprendi nesta segunda ida que dois dos principais estão localizados no vizinho município de Rosário Oeste: a Cachoeira Serra Azul e o Rio Triste. O fato é que o acesso a essas duas atrações é feito a partir da Vila Bom Jardim, que é um distrito de Nobres. 
Se você vai a Nobres saindo de Cuiabá a melhor opção é pegar a MT 351, cujo acesso se dá pela MT 251, que segue para Chapada dos Guimarães. São somente 140 km de Cuiabá a Nobres, porém como a estrada tem alguns trechos cheios de buracos o trajeto pode levar cerca de duas horas. 

Se não fosse pelos buracos, a estrada seria maravilhosa e ela fez toda diferença para quem visita Nobres. Quando se chega ao Trevo, pode-se ir para a esquerda, em direção à cidade de Nobres e a produtos como o Aquário Encantado, o Refúgio Água Azul e o Reino Encantado da Lagoa Azul. Se seguirmos rumo à direita, chegaremos à Vila Bom Jardim, onde está localizada a maioria das pousadas e agências de turismo. De lá, segue-se também para a Cachoeira Serra Azul, que pertence ao Sesc, e à flutuação no Rio Triste.

Não fica barato o final de semana em Nobres, somando-se hospedagem, alimentação, combustível (todos os passeios são feitos em nosso próprio veículo) e vouchers para os passeios.
Nesse final de semana, optamos por visitar a Cachoeira Serra Azul, passeio obrigatório pela beleza da cachoeira à qual se chega depois de subir 470 degraus. Vale a pena! A volta pode ser feita por tirolesa: é uma delícia, mas os 40 segundos da tirolesa vão te custar mais R$ 50. Não sei se sou pobre, mas o fato é que me parece caro demais por mais que tenhamos que considerar os gastos com funcionários, segurança, etc.  Os grupos para flutuação no lago que se forma abaixo da cachoeira só podem ter 25 pessoas e o tempo de flutuação é de 50 minutos, mas no dia que fui houve um momento em que três grupos meio que se encontraram e ficou um pouco cheio demais para o meu gosto. Mesmo assim, o lugar é lindo e ver as piraputangas pulando e nadando perto das pessoas é inesquecível.
Nesse dia, como não tínhamos almoçado, optamos por retornar à pousada logo após o passeio. Na minha opinião, Nobres tem poucas opções de lugares para comer à noite. Comemos num bar/restaurante perto do posto, que nada tinha de especial e ainda tivemos que aturar o som daqueles carros cujos motoristas acreditam que todo mundo ama som de bate-estaca. Após o jantar, procuramos um lugar para tomar sorvete ou uma cerveja gelada, mas não encontramos, até porque nesse sábado havia faltado energia na cidade, o que prejudicou o comércio.
Dormimos cedo e no dia seguinte acordamos por volta de 7h para tomar café da manhã (ótimo) olhando o jardim da Pousada Bom Jardim, ouvindo passarinhos e vendo um tucano que perambulava pelo local. Nossa flutuação no Aquário Encantado estava marcada para as 9h, mas a moça da agência disse que deveríamos pegar os vouchers por volta de 8h30m. A agência estava bem cheia e só havia uma pessoa para atender todo mundo. Ela informou que por causa da chuva no dia anterior, não seria possível fazer a flutuação no Rio Salobra e apenas seria viável o passeio no Aquário. 
Optamos então por fazer a flutuação no Rio Triste, que eu já conhecia. Lá, segundo ela, não haveria problema de visibilidade por conta de chuva. O passeio foi delicioso, porém voltamos cheias de mordidas de insetos. Nos passeios em Nobres, o uso de protetor solar e repelente não é permitido. O Rio Triste nada tem de triste e meus companheiros de passeio viram duas ou três arraias e pelo menos um dourado. 


Foto feita por Jéssica Cordeiro, turista que veio de Manaus para conhecer Nobres
Eu só vi piraputangas e outros peixes menores, mas não achei ruim. Morro de medo de arraia.  Dá um misto de medo e relaxamento deixar-se levar pela correnteza do rio enquanto piraputangas e outros peixes menores nadam ao seu redor. A luz que penetra por entre as folhas e galhos de árvores é belíssima e cria efeitos deslumbrantes. Quando o passeio acaba, fica o gosto de quero mais. Nesse dia específico, duas pessoas do grupo ficaram meio apavoradas. Não sei se não sabiam nadar, mas o uso de colete é obrigatório e somos proibidos de pisar no chão pelo risco de arraias e também para não sujar o rio. De qualquer maneira, acho que as pessoas deviam ser alertadas sobre o que significa flutuar por aproximadamente 1.500 metros num rio cheio de peixes para que não se assustem tanto e não perturbem o passeio alheio. Há opções de flutuação mais tranquila para quem tem medo de água. 


Foto de Jéssica Cordeiro
Outra dica: se quiser fotografar, leve uma máquina ou celular à prova d'água. Eles têm câmeras GoPro para alugar (R$ 50), mas é preciso ter seu próprio cartão de memória. Nós não tínhamos.


Fotos feitas pela guia Claudiane com a câmera de Jéssica




De volta à Vila, decidimos almoçar no Reino Encantado por sugestão da moça de nossa pousada e a decisão se mostrou muito acertada. O lugar é lindo e a comida maravilhosa, com direito a muitas ventrechas de pacu (quando tem peixe, nem ligo pro resto) e opções de sobremesa. Fiquei com muita vontade de voltar a Nobres para me hospedar na pousada do Reino Encantado e fazer a flutuação lá também. Passar uma noite nesse local, que tem um ar de fazenda, deve ser uma experiência muito boa. Acredito que lá não deve ser permitido som de bate-estaca. 


















Em resumo, meu Dia das Mães foi maravilhoso!