sábado, 29 de março de 2008

Amor & liberdade

Acabei de editar (cortar os excessos) de uma entrevista que fiz para a edição de abril da revista Produtor Rural, onde trabalho desde 2004. Estou exausta! Mas, como não pretendo mais mexer com computador hoje (quero descansar), resolvi encarar logo o blog, no qual estou ficando viciada.
Hoje, de manhã, no supermercado, estava me lembrando das conversas de ontem à noite durante um chopinho básico no Sesc Arsenal, logo após a estréia do nosso coral, que foi muito legal. Em meio à chuva que caía, raios e trovões, falávamos sobre tudo - projetos e histórias pessoais- mas sempre retornávamos ao nosso ponto em comum: o Coro Cantorum. Acabei falando de mim - da vinda do Rio, a vida no interior de Mato Grosso, o casamento, a separação, o livro que escrevi.
Disse aos meus novos amigos que hoje meu sentimento em relação ao meu ex-marido é de muita gratidão por tudo que ele me deu: duas filhas lindas e grandes companheiras, a possibilidade de ter conhecido a fundo a realidade no Pantanal mato-grossense e ter revisto alguns dos meus conceitos de mulher criada no litoral e, at last but not at least (adoro essa expressão em inglês, que quer dizer mais ou menos "e por último, mas não menos importante"), a felicidade de ter amado e ter sido amada tão intensamente. Quantas pessoas tiveram essa felicidade por tantos anos?
Tem uma música do Sting, que é maravilhosa e diz: "If you love somebody, set them free". É o que penso: a liberdade é o maior bem que temos e é impossível ser feliz sem ser livre. Portanto, se você ama alguém, não o/a prenda. Deixe que seu amado (ou amada) viva livremente. É difícil, mas vale a pena tentar.

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