O sonho do hexa acabou - pelo menos, por enquanto. Na enxurrada de comentários sobre a derrota do Brasil frente a Holanda, o que posso acrescentar? Estou decepcionada, triste, mas não derramei uma lágrima sequer depois do jogo. A sensação maior foi de irritação diante de um segundo tempo em que a seleção brasileira parecia outra. Ficou perdida depois de tomar um gol aos 8 minutos do segundo tempo? Puxa vida, os caras são profissionais, ganham uma baba para fazer o que fazem e o mínimo que se espera deles é que tenham cabeça fria para correr atrás de um melhor resultado. O que se viu em campo, entretanto, foi uma seleção desorganizada e que ia sumindo diante da superioridade holandesa. Poderia ter feito o gol de empate e mudado a história do jogo e dessa Copa? Podia, mas mesmo assim não teria me convencido.
Enfim, não cheguei em qualquer momento a botar muita fé num time com tantos nomes e sobrenomes que nos confundem: Michel Bastos, Gilberto Silva, Felipe Melo, Daniel Alves, Júlio Batista ... Para mim, craque tem que ter nome de craque, de preferência um apelido: Pelé, Garrincha, Tostão, Rivelino, Romário, Zico, Sócrates, Ronaldo(s) e por aí vai.
Um comentário:
Adoro a coragem dos brasileiros: sonho adiado. Não sonho acabado, vencido, derrotado. Apenas adiado, por mais 4 anos, até o triunfo no maracanã, com certeza... Sim, vamos lá. Continuamos. Adiadas as comemorações, as alegrias da vitória. Mas a esperança não morre. Que lindo. Não conheço outro povo assim.
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