Acabei de constatar que estou escrevendo meu 600º post. Pelo andar da carruagem deverei chegar ao milésimo post - deixa-me ver ... - no primeiro semestre de 2012. Falta tempo! Isso se eu mantiver o ritmo atual de uma média de 20 postagens por mês.
Isso não tem a menor importância e só estou "brincando" com números - quesito em que, aliás, sou péssima. Há poucos minutos estava pensando por que sou tão ruim de matemática se era tão boa aluna da escola, o que me leva à conclusão de que o estudo dessa disciplina na escola é ineficiente.
Estudei em bons colégios e sou do tempo em que inventaram a tal da matemática moderna, que deu um nó na minha cabeça. Até hoje o que aprendi de História, Português, Geografia, Inglês e Francês na escola me é de grande utilidade no dia a dia, porém o mesmo não ocorre em relação ao que aprendi de Matemática, Física, Química e Biologia. É bem verdade que só tive um ano das três últimas disciplinas porque sou da época em que os alunos eram divididos pelo curso Clássico ou Científico, dependendo da profissão que pretendiam seguir. Ou seja, aos 14, 15 anos você já tinha a obrigação de saber que faculdade pretendia fazer. É claro que muitos mudaram de ideia ao longo do caminho (e outros mudariam ainda de rumo mesmo após o primeiro vestibular) e eu tive vários colegas que aderiram no terceiro ano à turma do Clássico (no Colégio Santo Inácio, o povo que optava por exatas ainda tinha que decidir se ia para o "Científico Engenharia" ou para "Medicina"). Detalhe: no ano do nosso vestibular inventaram o tal do Unificado e aí todos tivemos que fazer provas de todas as matérias, daí a inclusão das disciplinas de Física, Química e Biologia "pra inglês ver". Naturalmente quase todos nós, do Clássicos, tivemos notas baixíssimas nas provas dessas matérias ensinadas a toque de caixa.
Bom tudo isso é para falar que tenho uma certa ojeriza a números, o que procuro racionalmente amenizar, já que acho a matemática fundamental para a administração de minha vida (principalmente financeira).
Em compensação, adoro ler, escrever, aprender e ensinar línguas (português, inglês e francês). Em geral, essas habilidades são menos valorizadas financeiramente que outras, mas não consigo me ver trabalhando com números o tempo todo. Pelo contrário, estou cada vez mais avessa às contas. É curioso: descobri que para ser feliz, para mim, basta cantar. Parece simplório, né? E é. Mas tenho as contas a pagar, as filhas para acabar de educar, etc. Em suma, tenho que ser uma cigarra responsável ou uma formiga meio irresponsável.
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