quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bicho da goiaba

Apesar de estar tão longe de casa, das minhas filhas e atividades diárias, estou feliz. Acabei de comer uma goiaba vermelha (a segunda do dia) que trouxe de uma fazenda visitada e estava empolgadíssima com a fruta (amo goiaba!) até encontrar um bichinho. Argh! Não consegui continuar comendo. Eu me lembrei de Bel, minha sobrinha e amiga, que tem uma história ótima sobre o tema em seu primeiro livro. Lembrei-me também do conselho do Sol, meu colega de viagem:"A gente deve comer a goiaba de olhos fechados para não ver o bicho".
Meu segundo dia em Paragominas foi bem diferente do programado, mas isso faz parte do meu trabalho. O produtor que nos levaria para sua fazenda nos deixou a ver navios. O que deveria nos atender amanhã apareceu hoje e na parte da tarde acabamos indo à casa e depois à fazenda de outro que nem estava previsto na história. Fomos surpreendidos por um temporal (com raios e trovões) que nos obrigou a uma paradinha para um café delicioso na bela sede da fazenda. Voltei para o hotel no fim da tarde com a sensação de como é boa minha profissão, que me leva a conhecer tantos lugares diferentes e ficar inesperada e momentaneamente tão "íntima" de pessoas que talvez nunca mais vá reencontrar.
Amanhã é nossa intenção visitar uma indústria moveleira (que trabalha com madeira de reflorestamento) e depois seguir viagem para Belém. Acabei de ouvir uma reportagem assustadora sobre o aumento de acidentes nas estradas paraenses, principalmente na BR 316, que nos levará à capital. Todo cuidado é pouco.

PS: O livro mencionado acima chama-se "As estrelas não dormem" e a personagem em questão é a Mariazinha da Goiaba.  

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