Ufa! Que dia comprido ... Começou às 4h15 quando acordei para pegar o táxi que me levaria ao aeroporto e ainda não terminou ... São 11 horas da noite.
Faz meia hora que chegamos a Paragominas - eu e Sol, o fotógrafo. Não me perguntem sobre a cidade porque pouco vi, mas deu pra sacar que é uma boa cidade, bem iluminada e sinalizada. Parece uma cidade onde corre dinheiro.
O voo de Cuiabá para Belém foi tranquilo, mas longo por causa da conexão por Guarulhos. Quase morri de fome! Mas a Gol inventou uma boa agora: cobra pelo sanduíche e o refrigerante que outras empresas oferecem inclusos nas passagens. Como não fui eu que paguei a passagem, não sei quem leva vantagem, mas não deixa de ser engraçada a cena das comissárias passando com o carrinho, entregando o sanduíche que a gente escolhe no cardápio e recebendo o dinheiro (cash ou cartão de crédito). Claro que não resisti depois de voar desde 6h30m sem comer nada mais consistente. A companhia no voo de São Paulo para Belém foi muito legal.
Em Belém, perdemos algum tempo para conseguir alugar o carro (detalhes burocráticos) e acabamos saindo do aeroporto às 17h empenhadíssimos em acertar a estrada para Paragominas, nosso destino final. Na volta pararemos em Belém para fazer matéria sobre o porto e um pouco de turismo também. Afinal, ninguém é de ferro. Deu para sentir que o trânsito em Belém é complicado: muitos ônibus, motos, pedestres (parece até Cuiabá). Ninguém usa seta.
A viagem de carro foi boa apesar da estrada (pegamos um trecho da Belém-Brasília) ser bem movimentada. Conhecemos um policial rodoviário muito simpático que até nos deu seu número de celular caso precisássemos de alguma ajuda no caminho. Jantamos numa churrascaria de beira de estrada em Santa Maria do Pará, onde assistimos ao final do noticiário e o começo da novela "Tempos Modernos" numa mega TV. Eu me senti como uma personagem do filme "Bye bye Brasil", de Cacá Diegues. Só que agora temos internet sem fio e TV a cores em qualquer ponto do país.
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