Hoje acordei meio desanimada (estou tentando reverter meu baixo astral). Olhei as chamadas de primeira página do jornal Folha do Estado e fiquei mais desanimada: "Ensino médio de MT tem a 3ª pior média do Brasil", "Mato Grosso já é o 2º em focos de queimadas no país" e "MT é o 6º em trabalho escravo no país".
Ufa, que estado é este? É verdade que é da natureza jornalística dar destaque às notícias ruins (notícia boa não vende, dizem os especialistas), mas como conciliar essas chamadas com aquelas que estão presentes no noticiário da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) apregoando a melhoria de MT em termos de educação, meio ambiente e qualidade de vida?
A campanha para as eleições de outubro começa hoje oficialmente e é claro que o time da oposição terá munição à vontade para tentar detonar o atual governo. Os exageros não levam a nada e eu, como cidadã, só gostaria que os bons resultados obtidos pelo agronegócio resultassem realmente em melhoria de vida para a população com um todo. Utopia?
É, mas estão aí exemplos como o do município paulista de Cajuru (SP), que emplacou cinco escolas municipais entre as 10 melhores do país no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), para não nos deixar desanimar: está mais provado que boa educação se faz aplicando-se bem os recursos destinados para o ensino. Não tem receita milagrosa. http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/07/melhor-no-ideb-cajuru-sp-alia-investimento-projeto-pedagogico.html
O problema é que boa parte do deveria ser aplicado na educação e na saúde em muitos municípios mato-grossenses provavelmente não é. Muito dinheiro se perde em corrupção, burocracia e para manter um aparato que serve para nada. Enquanto isso, o pau está quebrando aqui fora.
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