sexta-feira, 6 de agosto de 2010

De pernas pro ar

Minha intenção inicial hoje era falar de minha indignação diante das últimas decisões do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso deferindo a candidatura de praticamente todo mundo, mesmo de quem teve seu atual mandato cassado, como os deputados José Riva (PP) e Chica Nunes (DEM), que, aliás, está se mantendo no cargo por força de liminar. Na minha ignorância jurídica, cansei de "brincar" de ficha limpa.
Por isso vou falar de um assunto mais pessoal e trivial. Tenho dois "projetos" de vida, cuja realização depende basicamente de mim e não requer esforço financeiro. Um deles, que eu tinha abandonado, é tocar pandeiro. É um sonho antigo. Acho o máximo ver as pessoas tocando pandeiro. Como sou meio ruim de coordenação motora, tenho minhas dúvidas se consigo tocar, mas algumas pessoas amigas do Chorinho garantem que é totalmente possível. O primeiro passo, ensinou-me um dos frequentadores do Chorinho na noite de quarta-feira, é comprar um pandeiro e começar a praticar baixinho enquanto ouço os veteranos tocarem.
O outro projeto é fazer uma postura da yoga que é meu sonho de consumo desde que conheci essa mistura de filosofia com exercícios bons para o corpo e a mente, aos 16/17 anos, no Rio de Janeiro. Trata-se de uma postura invertida, a mais radical de todas, em que você fica totalmente de cabeça para baixo. Eu morro de medo de cair e quebrar o pescoço, mas minha atual professora disse que não tem perigo e que o caminho é praticar diariamente em casa perto de uma parede e, de preferência, com alguém próximo para dar apoio (físico e psicológico). Ontem fizemos essa postura em sala de aula e, para variar, só consegui me manter de cabeça pra baixo com o auxílio da professora. Ela me disse que estou melhorando e que, uma vez eu consiga encontrar o ponto de equilíbrio, nunca mais vou perdê-lo. 
Deve ser como andar de bicicleta: a princípio, parece impossível se equilibrar em duas rodas, mas de repente a gente está correndo e feliz por ter superado mais uma etapa da vida. 
Olha, fiquei animada ...  Não sei qual dos projetos vou conseguir concretizar primeiro: tocar pandeiro ou ficar de cabeça para baixo.

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