Estava lendo há pouco em www.meupalco.com.br sobre um fim de semana movimentadíssimo. O meu foi calmíssimo, em termos. Trabalhei bastante e por isso quis me poupar, porém, surpreendentemente não foi chato ou triste.
Terminei a noite de sábado arrumando (e limpando) minha estante de livros. Se alguém me dissesse que eu faria isso pela manhã eu diria que essa pessoa estava delirando. Mas decidi ir a um evento da Nova Acrópole, uma escola de filosofia que funciona na minha rua. Houve uma palestra sobre o compositor Frédéric Chopin, com apresentações de alguns trechos de suas principais composições (em CD e DVD), e depois foi servido um agradável "chá com bolo".
A palestrante Eloísa Limeira, uma das responsáveis pela escola, perguntou-me se não tinha livros para doar, já que a Nova Acrópole está montando uma biblioteca para os frequentadores.
Decidi dar uma ajeitada na minha estante para ver o que tinha e o que poderia ser doado, o que me tomou umas duas horas. No final, separei poucas coisas para doar e descobri que sou muito apegada a meus livros (e a outras coisas).
Alguns não quero doar porque são minhas paixões, outros porque foram escritos e/ou dados por amigos e ainda há muitos que foram adquiridos ou obtidos na época em que dei aulas de inglês, literatura de língua inglesa, francês e jornalismo. Vai que preciso deles no futuro?
Alguns não quero doar porque são minhas paixões, outros porque foram escritos e/ou dados por amigos e ainda há muitos que foram adquiridos ou obtidos na época em que dei aulas de inglês, literatura de língua inglesa, francês e jornalismo. Vai que preciso deles no futuro?
Enfim, os livros quando saem da estante, são limpos e manuseados se "assanham", como se ganhassem vida novamente. Eles me trazem recordações, guardam "tesouros" (às vezes, papéis amarelados e se desmanchando, que foram guardados por mim ou outros leitores em algum momento no passado) e alguns clamam por uma releitura. Às vezes, começo a fazê-la, porém em geral desisto do meu intento nas primeiras páginas. O que me leva à conclusão de que deveria ser mais generosa nas minhas doações ...
Um comentário:
Muitas vezes não conseguimos ser mais generosos nas nossas doações pq vemos q o objeto q pretendíamos doar foi sempre mto generoso conosco e a separação é dolorosa.
Que linda essa declaração de amor aos livros!!!
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