Acabei de ler no jornal Diário de Cuiabá que amanhã vai ter uma apresentação da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju. Eu nem me importaria muito se não tivesse lido na revista da Gol segunda-feira (parece que faz um século) uma reportagem de capa sobre esse grupo, eclético, divertido e formado, pelo que parece, por ótimos instrumentistas.
A apresentação será na Casa Fora do Eixo, no Centro de Cuiabá, a partir de 20h e contará com convidados locais. Acho que vai ser muito bacana e lamento perdê-la, assim como lamento perder o almoço da Velha Guarda do Chorinho que vai acontecer na casa de uma amiga.
A vida é assim, cheia de perdas e ganhos. Seria ótimo se pudéssemos aproveitar sempre todas as oportunidades que aparecem. Às vezes isso é impossível por uma questão física (não tenho o dom da ubiquidade), porém às vezes fazemos corpo mole ou não percebemos o potencial daquela oportunidade.
Hoje estou em Jaboticabal, curtindo um clima gostoso, um dia de céu absurdamente azul e nenhum calor (pelo menos, para mim). A cidade está absolutamente parada e, por enquanto, nosso grande programa é aguardar o início dos preparativos para o almoço. Quero caminhar no final da tarde com minha filha e aproveitar cada minuto ao seu lado.
Vejo no noticiário de TV reportagens sobre as comemorações do Dia do Trabalho no mundo todo e muitas, muitas matérias policiais. Acabei de ler que a coisa está pegando fogo em Cuiabá por causa das investigações do Ministério Público Estadual sobre suposto superfaturamento na compra de maquinário pelo governo Blairo Maggi.
Aqui eu me sinto totalmente apartada do mundo real, como se estivesse numa espécie de sonho.
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