segunda-feira, 10 de maio de 2010

Agradecer

Dizem que a gente tem que agradecer. Às vezes, eu me pergunto: a quem devo agradecer quando alguma coisa boa me acontece? 
Pois hoje resolvi agradecer. Pelo clima agradável que está fazendo em Cuiabá, pelo dia das mães, que foi sereno e gostoso (apesar da distância da minha filha caçula) e pela teia de carinho (e, às vezes, controle) da minha família. Neste final de semana, falei com quatro das minhas seis irmãs. Cumprimentamo-nos pelo dia das mães, falamos sobre filhos, trocamos novidades, recordações e informações sobre a família em geral, e reafirmamos nossos laços de afeto.
Geralmente não faço planos para esse dia. Acho a data comercial demais. Fazer o quê? O comércio precisa vender. Por alguns instantes até fiquei meio triste quando vi no shopping pais acompanhados de filhos com  jeito de estar procurando o presente de última hora. Me deu uma pontinha de inveja, mas depois relaxei. Passei o sábado inteirinho e boa parte do domingo com minha filha mais velha e ganhei um abraço muito gostoso dela. Valeu mais que mil presentes. Da outra, eu já tinha ganho muitos beijos e abraços no fim de semana anterior, passado em Jaboticabal, numa antecipação do dia das mães. 
Ontem, no elevador do prédio de uma amiga, que me convidou para almoçar, encontrei um político influente que me deu parabéns. Quase perguntei por que. Ainda bem que me lembrei a tempo a razão da deferência.
Sei que é lugar comum, mas dia das mães é todo dia, assim como dia dos pais, das crianças, do amigo, etc. Ser mãe é uma experiência fantástica, árdua e nem sempre gratificante. Mas se você conseguir estabelecer uma relação de confiança mútua com seu filho ou filha, é bom demais. E é para sempre.

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