Tem umas pessoas raras que talvez não tenham a dimensão da importância que têm na vida do outro. O músico Toninho Horta é uma dessas pessoas. Passo meses sem me lembrar de sua existência. Mas, basta uma menção ao seu nome (no caso, a notícia de que vai dar um workshop para músicos em Cuiabá no próximo dia 31, dentro da programação do Festival Calango) para que a minha paixão recolhida venha à tona. Como uma gripe mal curada que reaparece súbita e forte.
Enquanto escrevo estas linhas ouço Toninho Horta no YouTube (minha mais recente paixão). Acabei de ir às lágrimas com uma versão na voz do próprio Toninho de "Beijo partido", música composta em 1973, depois de uma decepção amorosa. Quem me dera ter esse talento ...
No vídeo (um programa da GloboNews), Toninho - que era magérrimo e engordou bastante com o passar dos anos - conta que a melodia (lindíssima) já estava pronta e ele escreveu a letra em meia hora. A ideia era que Gal Costa gravasse, mas ela não se interessou e a primeira cantora a gravá-la foi Nana Caymmi. Outra versão famosa é a de Mílton Nascimento.
Adoro também o Toninho de "Manuel o Audaz" e outras canções. Tenho um LP maravilhoso dele: "Terra dos Pássaros", que não dou, não vendo, nem empresto, mas também não posso ouvir porque não tenho um aparelho que toque discos de vinil.
Ainda não sei se ele fará alguma apresentação para o público em Cuiabá (acredito que sim) e farei o possível para ouvi-lo/assisti-lo. São oportunidades raras na vida que valem qualquer sacrifício.
Enquanto escrevo estas linhas ouço Toninho Horta no YouTube (minha mais recente paixão). Acabei de ir às lágrimas com uma versão na voz do próprio Toninho de "Beijo partido", música composta em 1973, depois de uma decepção amorosa. Quem me dera ter esse talento ...
No vídeo (um programa da GloboNews), Toninho - que era magérrimo e engordou bastante com o passar dos anos - conta que a melodia (lindíssima) já estava pronta e ele escreveu a letra em meia hora. A ideia era que Gal Costa gravasse, mas ela não se interessou e a primeira cantora a gravá-la foi Nana Caymmi. Outra versão famosa é a de Mílton Nascimento.
Adoro também o Toninho de "Manuel o Audaz" e outras canções. Tenho um LP maravilhoso dele: "Terra dos Pássaros", que não dou, não vendo, nem empresto, mas também não posso ouvir porque não tenho um aparelho que toque discos de vinil.
Ainda não sei se ele fará alguma apresentação para o público em Cuiabá (acredito que sim) e farei o possível para ouvi-lo/assisti-lo. São oportunidades raras na vida que valem qualquer sacrifício.
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