Li ontem no boletim eletrônico O Filtro que cresceu muito o número de crianças e jovens que fogem de casa e vão morar nas ruas. Onde? Nos EUA! Segundo a matéria veiculada, no jornal The New York Times, isso ocorre em consequência da recessão que se abateu sobre o país - e boa parte do mundo. Por causa dos problemas financeiros vividos pelos pais, muitas crianças estão preferindo morar nas ruas com todas as implicações dessa decisão - violência, prostituição, drogas, etc.
Achei a notícia muito triste. De repente a gente descobre que o rei está nu. A maior economia do mundo, cujos "ideais democráticos" são impostos nos países "subdesenvolvidos" no resto do mundo à base da força e de invasões militares, não dá conta de cuidar de seus próprios cidadãos, que se vêem sem casa, sem assistência médica, enfim, à margem dos confortos de uma sociedade altamente consumista.
Não sou especialista em economia norte-americana, mas penso com pesar nessa geração que está sendo criada nesse momento de crise, sem as perspectivas de crescimento e bem-estar que seus antepassados tiveram.
Eu me lembrei da última vez que estive nos EUA. Já faz tempo! Foi em 1997 e ainda não havia prenúncio de crise. Fui num programa de intercâmbio do Rotary Club e passei quatro semanas no estado de Indiana, na região central dos EUA, em quatro casas e convivendo om famílias diferentes. Foi uma experiência muito legal! Eu gostei especialmente de duas dessas famílias e me espantava na época como aquelas pessoas viviam em casas tão grandes e bonitas, sem ter uma empregada doméstica ou faxineira sequer. As mulheres trabalhavam fora, tinham filhos e as casas pareciam tão organizadas! Uma delas sequer tinha ferro de passar para me emprestar. Parecia coisa de filme. Elas eram animadas, participavam do Rotary local, faziam atividades físicas, enfim, pareciam perfeitas.
Como perdi o contato com elas, não sei como estão atravessando a crise, mas imagino que muitas pessoas que perderam suas casas recentemente e muitos jovens que estão agora nas ruas podem se parecer com meus "amigos" norte-americanos e seus filhos.
Achei a notícia muito triste. De repente a gente descobre que o rei está nu. A maior economia do mundo, cujos "ideais democráticos" são impostos nos países "subdesenvolvidos" no resto do mundo à base da força e de invasões militares, não dá conta de cuidar de seus próprios cidadãos, que se vêem sem casa, sem assistência médica, enfim, à margem dos confortos de uma sociedade altamente consumista.
Não sou especialista em economia norte-americana, mas penso com pesar nessa geração que está sendo criada nesse momento de crise, sem as perspectivas de crescimento e bem-estar que seus antepassados tiveram.
Eu me lembrei da última vez que estive nos EUA. Já faz tempo! Foi em 1997 e ainda não havia prenúncio de crise. Fui num programa de intercâmbio do Rotary Club e passei quatro semanas no estado de Indiana, na região central dos EUA, em quatro casas e convivendo om famílias diferentes. Foi uma experiência muito legal! Eu gostei especialmente de duas dessas famílias e me espantava na época como aquelas pessoas viviam em casas tão grandes e bonitas, sem ter uma empregada doméstica ou faxineira sequer. As mulheres trabalhavam fora, tinham filhos e as casas pareciam tão organizadas! Uma delas sequer tinha ferro de passar para me emprestar. Parecia coisa de filme. Elas eram animadas, participavam do Rotary local, faziam atividades físicas, enfim, pareciam perfeitas.
Como perdi o contato com elas, não sei como estão atravessando a crise, mas imagino que muitas pessoas que perderam suas casas recentemente e muitos jovens que estão agora nas ruas podem se parecer com meus "amigos" norte-americanos e seus filhos.
Um comentário:
Eu também me perguntaria sobre aquelas famílias, me lembraria delas... Coisas de quem pensa muito. :)
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