De volta à "rotina" depois de percorrer cerca de 2600 km (grande parte de estrada de chão), tento me concentrar no meu objetivo principal: escrever a reportagem sobre as regiões Norte e Noroeste de Mato Grosso. O difícil é começar.
Sei que é preciso mergulhar na árdua tarefa de conciliar razão e emoção, e meu coração fica subitamente apertado. Procuro racionalizar e pensar que no final tudo vai dar certo. Será?
Ontem, no Jornal Nacional assisti a uma reportagem com romeiros em Aparecida do Norte. Juro que fiquei com inveja da fé daquelas pessoas que realmente acreditam no amparo de Nossa Senhora. Como eu gostaria de ter essa fé! Sei que preciso agradecer por ter retornado da minha viagem sã e salva, e também pelo fato de minhas filhas estarem bem. Mas, como já disse outras vezes, não sei a quem agradecer.
Para quem tem fé e acredita em Deus ou sei lá em quem, pode parecer loucura o que estou falando, mas pode ter certeza de que é bem mais difícil prosseguir na vida sem ter fé em Deus - apenas acreditando na ética e nos valores em que fomos criados - do que com a certeza de que tudo tem um sentido e que Ele realmente sabe o que está fazendo.
Ontem, minha filha Diana e eu comentávamos que provavelmente existe mais gente boa no mundo do que gente ruim. O que chamo de gente boa? Pessoas que não sentem prazer no sofrimento alheio, ou que não são indiferentes a ele, pessoas que desejam o bem dos outros, mesmo que algumas vezes, mesmo sem ter intenção, acabem causando sofrimento aos outros.
Algumas telenovelas e filmes são importantes ao mostrar a maldade, a má fé, porém de uma certa forma eles acabam reforçando a ideia do maniqueismo e até nos levando a pensar que o mal é mais forte e frequente que o bem. É como se vivêssemos num mundo onde há sempre um psicopata à espreita, pronto para nos fazer de idiotas.
Um pouco de cautela é sempre bom, mas prefiro - ou melhor, preciso - continuar acreditando que as pessoas "do bem" são maioria.
Ontem, no Jornal Nacional assisti a uma reportagem com romeiros em Aparecida do Norte. Juro que fiquei com inveja da fé daquelas pessoas que realmente acreditam no amparo de Nossa Senhora. Como eu gostaria de ter essa fé! Sei que preciso agradecer por ter retornado da minha viagem sã e salva, e também pelo fato de minhas filhas estarem bem. Mas, como já disse outras vezes, não sei a quem agradecer.
Para quem tem fé e acredita em Deus ou sei lá em quem, pode parecer loucura o que estou falando, mas pode ter certeza de que é bem mais difícil prosseguir na vida sem ter fé em Deus - apenas acreditando na ética e nos valores em que fomos criados - do que com a certeza de que tudo tem um sentido e que Ele realmente sabe o que está fazendo.
Ontem, minha filha Diana e eu comentávamos que provavelmente existe mais gente boa no mundo do que gente ruim. O que chamo de gente boa? Pessoas que não sentem prazer no sofrimento alheio, ou que não são indiferentes a ele, pessoas que desejam o bem dos outros, mesmo que algumas vezes, mesmo sem ter intenção, acabem causando sofrimento aos outros.
Algumas telenovelas e filmes são importantes ao mostrar a maldade, a má fé, porém de uma certa forma eles acabam reforçando a ideia do maniqueismo e até nos levando a pensar que o mal é mais forte e frequente que o bem. É como se vivêssemos num mundo onde há sempre um psicopata à espreita, pronto para nos fazer de idiotas.
Um pouco de cautela é sempre bom, mas prefiro - ou melhor, preciso - continuar acreditando que as pessoas "do bem" são maioria.
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