quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A energia do (ou da?) yoga

Hoje cheguei em casa decidida a usar a energia boa da aula de yoga que fiz das 7h30m às 8h30m para escrever um post. Mas, por força do hábito, comecei a ler as notícias do dia e acabei lendo duas que me abalaram.
A primeira dizia respeito a um acidente entre um carro e uma carreta em que o motorista do primeiro morreu devido à violência do choque. Acabei sabendo que o rapaz, de 23 anos, tinha acabado de tentar forçar a ex-mulher a reatar uma relação e, segundo as informações do jornal Diário de Cuiabá, ele a tinha forçado a entrar no seu carro durante a madrugada e a espancado durante o tempo (cerca de uma hora) em que ficaram juntos. Quando voltaram para a casa dela, a mãe da moça estava esperando e ameaçou chamar a polícia. O rapaz foi embora transtornado e acabou se envolvendo no acidente. Não deixa de ser uma espécie de suicídio.
Esta semana um sargento do Exército aparentemente matou a mulher com tiros e depois se matou na casa do casal, na Vila Militar, a duas quadras da minha casa.
Os dois casos são igualmente tristes. O que leva as pessoas a ficarem tão transtornadas a ponto de matar ou agredir o outro que foi ou é "objeto de seu amor" e depois se matar ou colocar sua vida em risco? Para mim, isso não é amor, é descontole, falta de amor próprio, sei lá.
A outra notícia que li hoje foi sobre o atropelamento de uma mulher de 52 anos por um ônibus. A notícia, que li no site midianews, não dava detalhes sobre as circunstâncias do acidente, cuja vítima morreu na hora. Ela estava voltando para o trabalho, teria atravessado fora da faixa (atravessar na faixa em Cuiabá também não é sinônimo de segurança) e o motorista foi levado do local porque populares ameaçavam linchá-lo. Mais uma mãe, uma avó tão jovem, perde a vida de uma forma violenta e quase banal.
E a energia positiva da yoga? Estou tentando recuperá-la dentro de mim. A prática da yoga, da meditação e outros caminhos que venho buscando para buscar equilíbrio, paz e saúde física e mental, não me trazem respostas para muitas indagações, nem me garantem proteção contra os horrores desta vida. Mas, sinceramente, eu me sinto imensamente privilegiada cada vez que chego e saio da minha aula, que tenho feito religiosamente duas vezes por semana há mais de um ano. Prefiro abrir mão de uma roupa ou um sapato novo a ficar sem minhas aulas de yoga. A prática de yoga mexe com a coluna vertebral, músculos, articulações, me faz me sentir como se eu voltasse a ter 17 anos em alguns momentos (idade em que pratiquei yoga pela primeira vez).
Os exercícios de respiração mexem com meu corpo inteiro e, algumas vezes, trabalham até minhas vísceras. Parece que a energia está explodindo dentro de mim e às vezes me pego sorrindo no meio da aula. De vez em quando, meus olhos se enchem de lágrimas e nem sempre sempre é de tristeza.
Hoje, no final da aula, conversei cerca de meia hora com minha professora Viviane. Entre vários assuntos, falamos sobre pessoas que tomam remédios demais para controlar a ansiedade, o estresse, para dormir, se manter acordado, etc, e os perigos que o consumo desses medicamentos acarretam. Nossa conclusão: muitos desses remédios e desses problemas poderiam ser evitados com a prática da yoga. Eu acredito nisso e convido todas as pessoas que lêem meu blog a fazer pelo menos um dia na vida uma aula de yoga. É bom demais! Agora, tomem cuidado porque a prática sem a orientação de um bom profissional também pode ser perniciosa ou, no mínimo, inócua. 

2 comentários:

Guará Matos disse...

Oi, tudo bem? Que bom estar aqui em seu espaço.
Mas hoje quero lhe convidar para conhecer o JORNAL AFOGANDO O GANSO/ http://afogandooganso.blogspot.com/ um blog de conteúdo cultural e informativo. Bem humorado e de fácil leitura.
Apareça por lá, ta bom? E aproveita deixa comentário e siga também e eu lhe estarei sendo recíproco.
Abraços.

Martha disse...

Obrigada pela visita! Vou conferir o seu blog.
Um abraço.