sábado, 6 de novembro de 2010

Com açúcar e com afeto

Acabei de ver um Globo Repórter tão bonito! Foi sobre o amor, a importância do afeto e algumas iniciativas bacanas. Na verdade  foi tudo meio "junto e misturado". Falou sobre trabalho voluntário (pessoas que levam flores a asilos de velhos, jovens que levam música e carinho a pacientes num hospital de São Paulo) e contou a história de um jovem músico que saiu da favela de Heliópolis para o mundo das orquestras. Mostrou também os frutos do trabalho da Unidade de Polícia de Pacificação no Morro da Previdência no Rio de Janeiro. Cada história melhor do que a outra. Acho que foi o melhor programa da série que já vi. Foi o que mais comoveu e me trouxe mais informação (se bem que adorei o que teve outro dia sobre os benefícios da meditação).
Achei fantástica a história da norte-americana autista, Temple Grandin, que mudou sua história ao perceber que sua forma de pensar era diferente depois de passar uma temporada numa fazenda observando os animais. Hoje ela é uma das mais respeitadas médicas veterinárias do mundo. É engraçado que eu já conhecia seu trabalho, sua preocupação com o bem-estar animal, o curral diferente que ela inventou para evitar o estresse de bois e vacas, mas não sabia que era autista.
Assistindo ao programa, eu me dei conta de que como fui e sou importante para minhas filhas porque dei - e continuando dando a elas, na medida do possível, muito amor, afeto, proteção. Mas quero amar mais e sinto que posso fazer mais. Não sei o que me impede, o que me tolhe, porém tenho que conseguir liberar mais o amor que está dentro de mim. É uma questão de sobrevivência.

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