sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Antes tarde ...

No domingo, por volta das 15h30m, estarei cantando baixinho "Minha alma canta/ Vejo o Rio de Janeiro/ Estou morrendo de saudades/ Rio,   seu mar/ Praia sem fim/ Rio, você foi feito pra mim" (Samba do avião, de Tom Jobim)
É tão bom pensar que estarei na cidade onde cresci. Serão poucos dias, mas intensos, cheios de reencontros e, quem sabe, encontros também.
Hoje, li no portal Terra uma notícia horrível sobre a orientadora de uma escola do Rio Grande do Sul (acho que é de Porto Alegre), que foi agredida por um aluno do curso de auxiliar de enfermagem. Segundo a história que li, o cara ficou nervoso por causa de uma nota baixa e foi enviado pela professora à sala da orientadora, eles discutiram e ele a agrediu com uma cadeira, machucando-a bastante.
Se a história é verdadeira (deve ser, por que quem teria machucado a mulher?), eu pergunto: que tipo de pessoa agride alguém porque está chateado com uma nota baixa? O que essa pessoa é capaz de fazer? E, principalmente, o que fazer com uma pessoa dessas para evitar que cause mais mal a outras?
São respostas que, para variar, não tenho. Eu me assusto por viver num mundo onde existe pessoas assim, sem qualquer capacidade de autocontrole e com muita capacidade para machucar de quem está no seu caminho.
Nessas horas, fico apreensiva por minhas filhas, queria poder protegê-las de todo mal. Eu me preocupo com as pessoas do bem, mas isso não pode ser um fato congelante. Tenho que procurar me ligar na energia boa que emana de tantas pessoas bacanas.
Às vezes, eu queria poder mais, ser mais forte e poder levar mais coisas boas às pessoas, mas aí eu me toco da minha limitação. Sou tão medrosa, até de barata eu tenho medo.
Por isso tento fazer bem a mim mesma para que o meu bem estar leve bem estar aos que estão próximos, numa espécie de círculo positivo, como acontece quando se joga uma pedra na superfície da água.
Será que estou sendo ingênua e egoísta demais?

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