terça-feira, 9 de novembro de 2010

Rumo ao Rio

Hoje, para variar, já escrevi um monte de coisas na minha cabeça e agora já nem sei sobre o que quero falar.
Estou tão entusiasmada com a organização do pequeno encontro com meus ex-colegas de faculdade que pareço criança. Aliás, não consigo pensar em outra coisa a não ser minha viagem para o Rio no próximo domingo.
É tão bom saber que vou reencontrar a família,  amigos, lugares que adoro. Vou rever o mar! Só quem já viveu no litoral sabe a falta que o mar faz.
Uma ex-colega da ECO (Escola de Comunicação), Cláudia, sugeriu que a gente se encontre no bar Amarelinho na Cinelândia. Amei a sugestão! Além de ser de fácil acesso (vou estar na casa de minha irmã do Flamengo, perto da Cinelândia de metrô ou de ônibus), o Amarelinho me lembra os tempos de faculdade, de assembleias acaloradas no Sindicato dos Jornalistas que fica bem pertinho, na rua Evaristo da Veiga.
Cláudia disse ter ensaio de coral no dia combinado, mas se propôs a se adaptar à data que for melhor para todos. Que coincidência: eu também tenho ensaio de coral às quartas-feiras, mas nesse dia por acaso o regente do meu madrigal vai liberar o grupo para ir ao Painel de Regência na UFMT. Eu não irei por motivos óbvios ...
Enfim, os anos passam, mas de repente a gente encontra tantos pontos em comum com pessoas que não vê há décadas.
É assim a vida: cheia de encontros e despedidas, como tão bem disseram Mílton Nascimento e Fernando Brant naquela bela canção. Bom mesmo é poder se despedir das pessoas sem mágoas ou arrependimentos, com um abraço bem apertado. Podemos revê-las um dia ou não.
Hoje, caminhando, pensei: a vida toda busquei reencontrar a alegria de quando era menina. Em vários momentos a reencontrei, mas quase sempre ela chegou acompanhada de culpa e medo de perdê-la. A gente busca tanto a felicidade, mas por que é tão difícil abrir os braços e aceitá-la quando ela vem, mesmo que seja incompleta, incerta? Que seja eterna enquanto dure, parodiando o poeta Vinícius de Morais.

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