Não consigo começar pra valer meu dia de trabalho sem antes postar alguma coisa neste espaço. Quero falar rapidamente da impressão deixada pelo filme "Milk" ao qual assisti ontem em DVD. Para quem não sabe, trata-se da história real do ativista norte-americano Harvey Milk, que iniciou uma luta em defesa dos direitos civis dos gays e outras minorias nos anos 70 e morreu assassinado.
Quem assiste hoje às paradas gays alegres e festivas de Cuiabá deveria conhecer a trajetória de Milk, maravilhosamente interpretado pelo ator Sean Penn (ele ganhou o Oscar de melhor ator por esse papel).
Mas não quero falar do movimento gay em si neste momento e sim da mensagen mais forte do filme dirigido por Gus Van Sant: a esperança. Numa cena muito bonita do filme, em que Milk tem sua primeira noite de amor com Scott quando completava 40 anos, o protagonista diz que acha que não iria viver até completar 50 anos e que não tinha feito nada na vida até então de que pudesse se orgulhar.
No depoimento que deixa gravado, Milk enfatiza a importância de passar esperança para as pessoas. Trazendo isso para os dias atuais, acho que é isso que falta na maioria das pessoas: a esperança de que as coisas podem ser diferentes, de que não temos, por exemplo, que suportar políticos corruptos, pessoas corruptas e sem qualquer moral como um fato definitivo, ou ainda respostas do tipo: "E assim porque sempre foi assim e ponto final. Não questione".
Milk era sensível, inteligente e demonstrava uma coragem incrível nos momentos mais difíceis. Eu disse coragem, isto é, a consciência de que é preciso ser forte e vencer o medo naquele momento por uma causa maior pela qual vale a pena viver - e morrer.
Quem assiste hoje às paradas gays alegres e festivas de Cuiabá deveria conhecer a trajetória de Milk, maravilhosamente interpretado pelo ator Sean Penn (ele ganhou o Oscar de melhor ator por esse papel).
Mas não quero falar do movimento gay em si neste momento e sim da mensagen mais forte do filme dirigido por Gus Van Sant: a esperança. Numa cena muito bonita do filme, em que Milk tem sua primeira noite de amor com Scott quando completava 40 anos, o protagonista diz que acha que não iria viver até completar 50 anos e que não tinha feito nada na vida até então de que pudesse se orgulhar.
No depoimento que deixa gravado, Milk enfatiza a importância de passar esperança para as pessoas. Trazendo isso para os dias atuais, acho que é isso que falta na maioria das pessoas: a esperança de que as coisas podem ser diferentes, de que não temos, por exemplo, que suportar políticos corruptos, pessoas corruptas e sem qualquer moral como um fato definitivo, ou ainda respostas do tipo: "E assim porque sempre foi assim e ponto final. Não questione".
Milk era sensível, inteligente e demonstrava uma coragem incrível nos momentos mais difíceis. Eu disse coragem, isto é, a consciência de que é preciso ser forte e vencer o medo naquele momento por uma causa maior pela qual vale a pena viver - e morrer.
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