Perguntinha rápida: os assuntos relacionados à Operação Pacenas, deflagrada pela Polícia Federal e que revolveu a lama sob as obras do PAC em Cuiabá e Várzea Grande, deveriam ser veiculados na editoria de política dos jornais locais ou de polícia?
Hoje, matéria do Diário de Cuiabá, de autoria de Juliana Scardua (ex-aluna da UFMT das mais queridas) fala da ligação do deputado federal Pedro Henry (PP-MT) com Dito Loro, "membro do staff municipal de Várzea Grande". Na conversa telefônica gravada pela Polícia em março de 2009, Henry pede a Loro para ir a seu apartamento em Cuiabá para "receber orientações de Brasília".
Há uns quatro ou cinco anos vejo o nome de Henry (velho conhecido de Cáceres) ligado a escândalos federais (nos dois sentidos da palavra). Até quando?
Há mais de 10 anos - se não me falha a memória - ele estava por trás de uma das ações mais sinistras a qual assisti de camarote: a destruição no meio da noite da centenária Ponte Branca sobre o córrego Sangradouro para construção de uma obra faraônica, que escondeu sobre toneladas de concreto esgostos que saiam das residências cacerenses e caiam in natura no rio Paraguai - cartão postal da cidade. Até hoje caem, mas a ponte não está mais lá.
Na época, defensores dos responsáveis pela obra - o prefeito Aloísio de Barros e o deputado, Pedro Henry, que conseguiu recursos por meio de emenda parlamentar - alegaram a necessidade de trazer o progresso para Cáceres.
Estranha definição de progresso tem essas pessoas: demolir uma parte da história sem o consentimento da maioria da população para construir uma obra que deve ter rendido milhões de reais aos envolvidos sem que se resolvesse o problema de saneamento básico ...
É um episódio triste que deveria ser melhor investigado e servir de lição.
Hoje, matéria do Diário de Cuiabá, de autoria de Juliana Scardua (ex-aluna da UFMT das mais queridas) fala da ligação do deputado federal Pedro Henry (PP-MT) com Dito Loro, "membro do staff municipal de Várzea Grande". Na conversa telefônica gravada pela Polícia em março de 2009, Henry pede a Loro para ir a seu apartamento em Cuiabá para "receber orientações de Brasília".
Há uns quatro ou cinco anos vejo o nome de Henry (velho conhecido de Cáceres) ligado a escândalos federais (nos dois sentidos da palavra). Até quando?
Há mais de 10 anos - se não me falha a memória - ele estava por trás de uma das ações mais sinistras a qual assisti de camarote: a destruição no meio da noite da centenária Ponte Branca sobre o córrego Sangradouro para construção de uma obra faraônica, que escondeu sobre toneladas de concreto esgostos que saiam das residências cacerenses e caiam in natura no rio Paraguai - cartão postal da cidade. Até hoje caem, mas a ponte não está mais lá.
Na época, defensores dos responsáveis pela obra - o prefeito Aloísio de Barros e o deputado, Pedro Henry, que conseguiu recursos por meio de emenda parlamentar - alegaram a necessidade de trazer o progresso para Cáceres.
Estranha definição de progresso tem essas pessoas: demolir uma parte da história sem o consentimento da maioria da população para construir uma obra que deve ter rendido milhões de reais aos envolvidos sem que se resolvesse o problema de saneamento básico ...
É um episódio triste que deveria ser melhor investigado e servir de lição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário