sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Bem Brasil

Hoje, de manhã, assisti (por dever de ofício) a uma audiência pública em Cuiabá. O tema era o novo Código Ambiental, que em tese deve ser votado até o final deste ano.
A mesa de honra foi pequena para abrigar as autoridades presentes: senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, secretários de Estado, etc. Não tenho muita experiência em audiências públicas, mas acho que se perde muito tempo com os saramaleques típicos da política (cumprimentos, etc) e acaba ficando pouco tempo para a discussão propriamente dita e para que o público faça suas sugestões e recomendações ao projeto de lei em questão. Ou será que não peguei o espírito da coisa?
O momento mais tenso de uma audiência morna foi proporcionado por um "agricultor" que chegou com o pessoal da Fetagri-MT (Federação de Trabalhadores na Agricultura no Estado de Mato Grosso) e estava visivelmente bêbado, expressando em alto e bom som seu desconforto com o discurso longo da palestrante. O casal que estava sentado a seu lado se levantou, percebi uma movimentação dos seguranças, mas os próprios companheiros do moço inconveniente conseguiram controlar sua insatisfação. Logo depois o grupo se retirou. Perguntei a uma moça que chamava os companheiros espalhados pelo auditório do Centro de Eventos do Pantanal por que já estavam indo (o grupo não chegou a ficar uma hora no local). "É só balela", respondeu.
Em sua fala, o presidente da Fetagri-MT, Adão da Silva, justificou que o pessoal estava cansado porque vinha de uma semana de manifestações em Cuiabá e precisava retornar às suas cidades.
Quanto à audiência pública, vocês querem mesmo saber?

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