Leio nos jornais e portais de notícia sobre a tragédia do templo da Igreja Renascer, sobre mais um acidente com jogadores de futebol do Rio Grande do Sul e, naturalmente, sobre a posse de Barak Obama e todo frisson de esperança que provoca no mundo inteiro.
Como todo mundo vai comentar esta última notícia prefiro ficar com uma notícia que li no jornal Diário de Cuiabá: "a Penitenciária Central do Estado (antigo Presídio do Pascoal Ramos) não aceita novos presos porque se transformou num barril de pólvora prestes da explodir".
Autoridades do setor penitenciário preparem seus discursos de explicações, fiquem todos com as justificativas na ponta da língua. Motins em penitenciárias são corriqueiros, provocam horror na população, estudos de especialistas, atraem holofotes para uma situação que não muda. É como se fosse uma "limpeza" prevista e necessária. Morrem uns, apanham outros, abrem-se inquéritos e pouca coisa ou nada muda.
É uma tragédia anunciada assim como muitas outras ditas "fatalidades" que acontecem. As estradas estão em estado precário, os ônibus idem, os motoristas muitas vezes trabalham acima do humanamente possível, mas quando os acidentes ocorrem e é aquele "ai meu Deus". O mesmo raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Ou cai?
Quanto ao templo da Igreja Renascer, não posso prejulgar, mas há muita coisa estranha, envolvendo essa igreja e seus bispos presos por entrada ilegal de dólares nos EUA. Os tais "patrões" emitiram uma nota lamentando a tragédia e dizendo alguma babaquice para consolar os fiéis que, tolamente, continuam entregando parte de seus salários e de seu tempo a esses usurpadores. Juro que não consigo entender!
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