Felicidade é ouvir o barulho da ventoinha! Antes que alguém ache que pirei, deixe-me explicar: essa sensação e definição de felicidade me veio à mente quando estacionava o carro pela manhã.
Se eu tivesse um computador à mão (e tempo) teria corrido para registar a torrente de pensamentos que surgiu enquanto caminhava por uma das avenidas centrais de Cuiabá.
Tenho vivido alguns problemas recorrentes com meus automóveis (que nos últimos anos sempre foram de segunda mão). Um deles está relacionado ao radiador e à ventoinha, ou seja, o dispositivo que faz a água circular e resfriar o motor. Sofri muito com isso há mais de três anos quando tinha um Verona 1995. Até passei a entender um pouco do assunto.
O Paglio (2000) ainda não tinha apresentado esse problema até o início de dezembro, quando me deixou em apuros numa noite em que voltava de uma apresentação do coral. Levei à oficina e o problema parecia sanado com a troca do "cebolão", mas deu problema na tampa do reservatório de água (já devidamente trocada), entrou ar, deu bolha, faltou água, sobrou água, enfim, um drama. Com isso fico meio insegura e morrendo de vontade de trocar de carro.
Nos últimos dias várias concessionárias de Cuiabá estão promovendo mega promoções para a venda de carros novos. Os comerciais me atraem loucamente e fico com vontade de sair correndo, entrar numa delas e sair de carro zero, dando adeus aos problemas da ventoinha e outros mais. Mas ainda não é hora de fazer isso, preciso antes resolver alguns problemas de caixa pendentes. Por isso fico tão feliz de ouvir o barulho da ventoinha, um sinal de que as coisas vão bem, pelo menos no que diz respeito ao esfriamento do motor.
Dizem que a gente dá mais valor quando conquista as coisas com esforço. É possível! Só quem anda de carro velho (o que ainda melhor do que andar de ônibus em Cuiabá) sabe o que é sonhar com um carrinho novo, nem que seja o modelo mais básico com aquela inscrição "FlexPower". Eu chego lá!
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