Depois do meu post melancólico de ontem, sobre o que devo escrever? Mil ideias passeiam pela minha mente inquieta, porém vou estacioná-la sobre o assunto que despertou minha atenção à noite. Eu jurei que não ia mais ver a novela das oito, mas depois de um dia de trabalho, aula de yoga e supermercado, o que fazer quando se chega em casa sozinha?
Ok, pode-se ouvir boa música, mas a tentação de ligar a TV é irresistível nem que seja por alguns minutos. Acabei assistindo a uns trechos da novela "Caminho da India" (ou seria das Índias?), enquanto guardava as compras e botava alguma coisa no estômago. Não gosto muito das novelas da Glória Perez, são "viajadas" demais, porém esta é atraente pela paisagem e também pela apropriação de nomes, palavras, costumes e rituais desse país fascinante.
O que me chamou atenção, entretanto, foi uma cena do núcleo carioca do folhetim, envolvendo o comportamento violento e irresponsável do Zeca, personagem de Duda Nagle, mimado e acobertado pelos pais. Será que existe pais tão malucos assim que não enxergam o monstro que estão criando? Dizem que a ficção imita a realidade, portanto, deve ser verdade, mas eu fiquei pasma com a reação da mãe do rapaz ao episódio envolvendo a agressão à professora. A mãe (não sei o nome da atriz) ficou danada pelo fato da escola não conseguir resolver sozinha o problema do seu filho, num comportamento típico de alguns pais que jogam toda a responsabilidade da formação de seus rebentos no colégio escolhido.
Fiquei triste de ver como tantas vidas podem ser estragadas como a desse rapaz. Vamos ver como a história evolui na ficção.
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