terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Quase Natal

Hoje li o post novo de Valéria, sobrinha-neta que está na Áustria (http://valeriapiassapolizzi.blogspot.com/). Tão bonito!
Ela fala de uma realidade tão distante: neve, Jesus Menino que traz presentes para as crianças que se comportam durante o ano, etc. Fala também de um sentimento de introspecção, que contrasta com o Natal daqui, "um evento mais expansivo". O que importa é que ela parece muito feliz.
Aqui, em Cuiabá, está um calor de rachar, como sempre, mas acho que estou mais num clima de introspecção do que de um "evento expansivo".
 Hoje, no final da tarde de um dia de trabalho, fomos eu e minha filha para o cinema assistir ao filme "A rede social". Muito bom. Para quem não sabe, é baseado na história do criador do Facebook (Mark Zuckerberg) e retrata bem o ambiente em que surgiu o mais novo milionário do mundo. Li que o próprio não ficou muito satisfeito com o filme dirigido por David Fincher (o mesmo de "O curioso caso de Benjamin Button" e de "Clube da luta", que não tive coragem de ver).
O cara é um nerd sem muitos amigos, mal sucedido com as meninas  e, meio sem querer, acaba criando um novo site de relacionamento que é a atual coqueluche da internet. Minhas filhas, por exemplo, agora vivem no Facebook. Até pouco tempo, a onda era o Orkut.
Na minha opinião, o filme tem umas sacadas geniais (inclusive, a trilha sonora é muito boa), que prefiro não comentar aqui para não estragar o prazer de quem ainda vai assisti-lo. O protagonista realmente se tornou um cara popular e provavelmente pode ter hoje as mulheres que quiser, mas me passou a sensação de que ele continua muito solitário e com grandes dificuldades afetivas. Mas está riquíssimo.
Após o filme, minha filha e eu demos uma andada no shopping para procurar uma sandália para ela, mas acabamos não comprando nada. Decididamente não fui fisgada este ano pelo instinto de comprar presentes. Achei o shopping menos cheio do que esperava.
A não ser pela fila de crianças querendo tirar foto com Papai Noel e as luzes piscando na fachada, nem parecia que era Natal.
Tenho mais três dias para entrar no clima natalino, mas acho que este ano estou mais inclinada à introspecção.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei do seu espaço e como se já fosse parte do meu mundo...

Martha disse...

Obrigada! Bem-vinda ao clube dos inquietos, angustiadas, mas quass sempre esperançosos.