segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mudança de plano

Nesses últimos dias do ano o que mais quero é encontrar a paz. Quero realmente acreditar que nada é por acaso e aprender a arte da paciência.
Vim passar o Natal em Cáceres e pretendia retornar hoje para Cuiabá. Ontem, pensei que poderia ficar mais um dia para tentar rever algumas pessoas queridas. Quando retornei para a casa onde estou hospedada, acendeu uma luz vermelha no painel do meu carro. Sinal de perigo.
Dormi preocupada e minha prioridade hoje foi levar o carro num mecânico que me atendia na época em que morava em Cáceres. Foi só colocar água e funcionar o carro para vermos a água esguinchando de uma mangueirinha. Aparentemente o problema era simples, porém Lúcio me ligou depois para dizer que precisaríamos trocar uma peça (cujo nome esqueci) que ele não encontrou em Cáceres. Queria saber se podia encomendar. Diante de minha resposta positiva, nada mais havia a ser feito. Estou aguardando que a peça chegue amanhã e cruzando os dedos para que o problema seja totalmente sanado. De qualquer maneira, na melhor das hipóteses, só devo seguir para Cuiabá na quarta.
Hoje, visitei o professor Natalino Ferreira Mendes, uma das pessoas mais ilustres e queridas de Cáceres, e sua filha Olga, grande amiga e parceira dos tempos da Unemat. À tarde, visitei outra pessoa muito querida, Míriam da Rocha, e saí com uma das minhas filhas.
Constatei o quanto as calçadas de Cáceres são estreitas e irregulares. Tive que caminhar bastante - no inicio,  com um pouco de medo do temporal que se formava - e me diverti com os encontros fortuitos com amigos e conhecidos. Fui até a beira do rio Paraguai e curti a paisagem por alguns segundos. Pretendia curtir mais, porém minha filha mais velha, que tinha ido a uma cachoeira com amigos, me "achou" e tive que ir para casa porque só tínhamos uma chave.
Para amanhã tenho algums planos, inclusive, fazer uma entrevista para um frila.
Meu coração está dividido: por um lado, fico feliz de continuar perto de minhas filhas e de poder (re) encontrar amigos queridos; por outro, quero voltar para minha casa e tocar minha vida.
No meio disso tudo, tem 215 km de estrada.

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