segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

De coração novo

Hoje tive retorno com minha cardiologista (minha amiga Marta, ex-colega no Colégio Santo Inácio e hoje companheira no Madrigal do Avesso) e saí de lá muito feliz.
Meu coração está tinindo, segundo ela e os exames que fiz (ecocardiograma, teste ergométrico e exames clínicos que apontam um monte de coisas, tipo triglicerides, colesterol, potássio, etc).
No meu check-up do ano passado, não cheguei a fazer a consulta de retorno e este ano não quis repetir o mesmo erro.
Enquanto aguardava meu horário fiquei lendo a edição de novembro da revista Unica http://revistaunicaonline.com.br/, editada pela jornalista Rose Domingues, e li algumas coisas bem legais. Uma delas foi exatamente a matéria de capa intitulada "Cuide bem de seu coração".
Fiquei aliviada porque os conselhos dados pelos especialistas (médicos, psicólogos, nutricionistas, etc) têm tudo a ver com o que procuro fazer no dia-a-dia. Coma bem, durma bem, não se renda ao estresse, não guarde ressentimentos, procure perdoar, etc, etc.
Um deles (o cardiologista entrevistado) disse que a gente não deve se deixa abater por problemas financeiros. Também procuro fazer isso, mas convenhamos que é um pouco mais difícil. Se há contas a pagar, compromissos a cumprir e sua conta corrente não tiver fundos suficientes, ou você pira de vez e se torna eternamente irresponsável ou é preciso encarar o touro de frente.
É o que tenho tentado fazer. Não consigo me desligar das coisas que me dão prazer (será que deveria?) - estar com amigos, desfrutar da companhia da minha adorável família, cantar, dançar, fazer yoga, etc -, porém preciso encarar com mais coragem o desafio de conseguir um bom trabalho (eu disse trabalho, não necessariamente emprego) que garanta meu sustento e de minhas filhas por mais alguns anos.
E que, se possível, seja mais uma fonte de alegria e me dê a sensação de que estou fazendo alguma diferença no mundo. Será que estou querendo demais?
Pelo menos, minha consulta de hoje mostrou que tenho saúde para enfrentar novos desafios.
Mais uma década está se acabando. Que venham outras!
Uma das coisas boas da gente viajar e sair de sua rotina é perceber que a vida não termina aos 30, 40, 50, 60 ou 70. Ela pode estar sempre recomeçando.






Nenhum comentário: