quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Música inspiradora

Ufa! Hoje tive um dia movimentado e cheio de imprevistos, por isso só agora estou conseguindo botar os assuntos em dia neste espaço.
Quero falar sobre o concerto de ontem no Teatro da UFMT. Foi a apresentação de fim de ano do Coral Universitário e do Coral Infanto-Juvenil da UFMT. Diga-se de passagem que a universidade está comemorando 40 anos.
O teatro estava cheio e eu adorei o concerto. Sempre ouvi falar muito bem do Coral da UFMT, mas nunca tinha ido a um concerto. Não sei se os anteriores também foram assim, mas o clima estava bem descontraído, bem alegre mesmo na maior parte do tempo.
Muitas peças bonitas, mas gostei especialmente do "Lux Aurumque" de Eric Whitacre, cujõ clima misterioso e envolvente era quebrado - infelizmente - por choros, risadas e gritos de crianças bem pequenas na plateia. Com todo respeito aos pais que levam seus filhos pequenos a concertos, tem hora que enche o saco. O grupo está lá cantando uma peça super bonita, todo mundo concentrado, de repente vem aquele barulho de criança.
Mas voltando ao concerto, adorei também o "Aleluia" de Ralph Manuel e as canções "Vida viração" de Leandro Maia e "Namoro não é crime" (música de Caio Senna e poema de Tobias Barreto).
Eu me surpreendi muito com o Coral Infanto-Juvenil. Que delícia! Apresentaram cinco números, mas que energia boa! Cantar realmente faz bem ao corpo e à alma de qualquer pessoa.
Em tempo, o Coral adulto é regido por Dorit Kolling e o infanto-juveil por Adonys Aguiar.
Durante o concerto, fiquei pensando: acho que sou uma jornalista do avesso. Não gosto muito de falar sobre notícias ruins (embora reconheça que essa é uma função primordial do jornalismo, a de denunciar, investigar). Gosto mesmo é de divulgar as coisas bonitas, falar das pessoas bonitas que fazem trabalhos bacanas. Talvez porque precise realçar as coisas bacanas para me sentir melhor. Não confundir isso com aquela coisa de assessoria de comunicação que varre os podres para debaixo do tapete ou tenta mascarar os pecados para vender o peixe de seu assessorado. Isso é uma coisa que não me apraz fazer.
Gosto da ideia de poder levar para mais pessoas o que um lugar, uma instituição, uma empresa, uma pessoa realmente tem de bom. Enquanto eu acreditar que ela tem algo de bom. Se eu deixar de acreditar, aí fica chato, vira quase prostituição. Às vezes posso ser ingênua, mas sempre procurei ser ética e ter respeito pelo meu leitor ou interlocutor.
Pensei todas essas coisas enquanto assistia ao concerto do Coral da UFMT. Pensei também que preciso muito arrumar um trampo que garanta a sustentabilidade de minha pequena família.  

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