quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Antes tarde do que nunca

O bom do computador e da internet é que você pode atualizar seu blog de qualquer lugar. Hoje, por exemplo, estou em Cáceres, na casa dos meus cunhados.
Viemos no horário de almoço porque minha filha Marina tinha um compromisso às 3 da tarde em Cáceres para o qual não podia se atrasar. Pegamos um solão na estrada e bastante chuva no final, alguns caminhões-malas pelo caminho, mas chegamos. Decididamente não gosto de dirigir na estrada, fico tensa, não enxergo muito bem e só ultrapasso quando tenho muita certeza. Diante disso até que a gente chegou cedo, mas fiquei com dor nas costas, do nada. Acho que foi tensão.
Cáceres me desperta sentimentos conflitantes. Sou muito bem recebida pelas pessoas daqui e deixei grandes amigos na cidade, mas aos poucos a gente vai se distanciando da maioria das pessoas. Fora que muitas pessoas queridas já não moram mais aqui, como Yêda, Bárbara, Vera, Márcia (que está no Rio), etc.
Passei pelas ruas estreitas hoje e me lembrei de quantos Natais passei procurando presentes para minhas filhas nas lojas. Sinto um misto de saudades e tristeza. Foi um bom tempo, mas passou.
Como já alertei em posts anteriores, estou numa fase meio delicada. Nem sei explicar o que está acontecendo comigo, mas de repente me deu uma tristeza grande e uma sensação perigosa de que o mal sempre vence o bem. Uma preguiça de lutar, de brigar pelas coisas, uma sensação de desimportância.
Alguns chamam isso depressão. Acho que é só uma tristeza circunstancial. Tomara. É muito triste ficar triste.

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