quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Contrastes

Depois de um post tão inspirado como o de ontem, confesso que não sei muito sobre o que falar. Na verdade, estou meio atordoada com um monte de coisas, desde a chegada das férias escolares de minhas filhas (o que implica coisas ótimas, como a presença da caçula, e outras não tão ótimas, como a possibilidade de gastos extras) à necessidade de fazer mais dinheiro, que se choca com aquele ritmo de festas que começa tomar conta da gente no final do ano.
Há que ter muita tranquilidade e manter o foco para administrar tudo, sem perder o bom humor.
Para complicar, tem aquelas notícias barra-pesadas que nos chegam todo dia e para as quais fico buscando explicações. Por que um universitário de um curso particular dá uma facada fatal num professor em Belo Horizonte? Como jovens são capazes de tanta brutalidade como vimos nas cenas de espancamento de um torcedor do Cruzeiro exibidas ontem no Jornal Nancional? Como é possível um incêndio matar mais de 80 presos numa penitenciária como aconteceu no Chile - o mesmo país que nos comoveu há poucos meses com o resgate dos mineiros?
Mais uma vez, é preciso muita calma para a gente não despirocar e sair achando que um mundo é grande loucura, sem sentido algum.
Ontem entrevistei uma artista plástica que é professora de yoga em Cuiabá e ela me passou uma tranquilidade e uma coerência tão grandes. É em coisas assim - a prática da yoga, a leitura, o autoconhecimento, a música - que venho buscando respostas para as perguntas que continuam me inquietando.

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