Recebo diariamente a Agenda do Samba & Choro com sugestões de shows em todo país. Agora, por exemplo, acabei de saber sobre a agenda de fevereiro do Carioca da Gema, bar da Lapa, no Rio de Janeiro, que se destaca entre os inúmeros estabelecimentos que integram a paisagem revigorada do bairro tradicional da boêmia carioca.
Adoro a Lapa e me sinto quase à vontade ali embora não more mais no Rio há 22 anos. Foi na Lapa (na redação do jornal "Tribuna da Imprensa" na rua do Lavradio, nas imediações do hoje badalado Rio Scenarium), que obtive meu primeiro estágio como jornalista. Era na Lapa, no Bar Luiz ou no restaurante Capela (hoje rebatizado de Nova Capela, mas sempre maravilhoso), que nós, jornalistas descolados, nos reuníamos para tomar um chope gostoso ou comer alguma coisa no final do expediente. Foi na Lapa, nas gafieiras Elite e Estudantina, que dei meus primeiros rodopios de dança de salão.
Mas quem gosta de passado é museu e eu curto a Lapa atual com suas casas de samba, onde jovens e cinquentões se misturam, cariocas e turistas, ao som da melhor música brasileira.
Pois na minha última temporada no Rio consegui ir duas vezes à Lapa e desta vez, por incrível que pareça, fui pela primeira vez ao Carioca da Gema. Assisti numa noite ao show de uma cantora nova chamada Aline Calixto (ótima, por sinal). Duas noites depois consegui assistir numa noite chuvosa (dava para ver as pessoas andando pela rua Mem de Sá com água nas canelas) a uma apresentação maravilhosa da cantora Teresa Cristina e o grupo Semente.
Uma despedida inesquecível do meu Rio de Janeiro.
PS. Acabei de descobrir - por meio de uma consulta ao Dicionário Houaiss - que é "mais correto", porém "menos usado no Brasil", a grafia da palavra "boêmia". Está feito o registro.
Adoro a Lapa e me sinto quase à vontade ali embora não more mais no Rio há 22 anos. Foi na Lapa (na redação do jornal "Tribuna da Imprensa" na rua do Lavradio, nas imediações do hoje badalado Rio Scenarium), que obtive meu primeiro estágio como jornalista. Era na Lapa, no Bar Luiz ou no restaurante Capela (hoje rebatizado de Nova Capela, mas sempre maravilhoso), que nós, jornalistas descolados, nos reuníamos para tomar um chope gostoso ou comer alguma coisa no final do expediente. Foi na Lapa, nas gafieiras Elite e Estudantina, que dei meus primeiros rodopios de dança de salão.
Mas quem gosta de passado é museu e eu curto a Lapa atual com suas casas de samba, onde jovens e cinquentões se misturam, cariocas e turistas, ao som da melhor música brasileira.
Pois na minha última temporada no Rio consegui ir duas vezes à Lapa e desta vez, por incrível que pareça, fui pela primeira vez ao Carioca da Gema. Assisti numa noite ao show de uma cantora nova chamada Aline Calixto (ótima, por sinal). Duas noites depois consegui assistir numa noite chuvosa (dava para ver as pessoas andando pela rua Mem de Sá com água nas canelas) a uma apresentação maravilhosa da cantora Teresa Cristina e o grupo Semente.
Uma despedida inesquecível do meu Rio de Janeiro.
PS. Acabei de descobrir - por meio de uma consulta ao Dicionário Houaiss - que é "mais correto", porém "menos usado no Brasil", a grafia da palavra "boêmia". Está feito o registro.
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