Dei uma olhada nos jornais locais, uma bisbilhotada na net e descobri fotos desconcertantes da socialista norte-americana Paris Hilton, bêbada e de quatro no chão de alguma festa no Rio de Janeiro.
Adoro beber, mas decididamente acho gente bêbada o fim da picada. Tenho dito isso para minhas filhas: o limite entre estar alegre e engraçado e estar chato, incômodo e ridículo, é muito tênue. Podemos passar de uma situação à outra quase sem perceber.
Ontem estava conversando com o meu professor de yoga sobre o carnaval e ele me disse que não gosta de ambientes onde há gente bebendo, fumando e com "energia baixa". Eu concordo com ele em tese: também não gosto de baixaria, nem de fumaça de cigarro na minha cara, mas adoro dançar e é muito difícil encontrar um ambiente com música, dança que não tenha bebida alcoólica, cigarro, etc.
Ontem, por exemplo, fui ao Chorinho. Revi amigos, dancei, transpirei como se estivesse numa sauna, cansei e vim embora.
Quando eu era pequena, adorava carnaval. Gostava de pular (no clube Fluminense, no bairro das Laranjeiras) e passear no Centro do Rio de Janeiro com meu cunhado César, vendo o povo fantasiado. Naquela época, não estava na moda o pessoal da Zona Sul ir para o carnaval de rua, que passou por um período de baixa antes de renascer há alguns anos.
Por alguma razão que não sei explicar, houve um carnaval em que eu, ainda menina (mas já meio complicada), questionei o sentido de as pessoas ficarem pulando e dando voltas num salão. Naquele ano, o carnaval não teve o mesmo gosto para mim. Depois, inexplicavelmente, deixei essas elocubrações de lado e voltei a curtir pular, dançar e suar num salão e me lembro até hoje com saudades da minha alegria quando tocava um samba do Osvaldo Nunes, em que os foliões eram convidados a dar o pulo maior que pudesse no refrão.
"Nesse carnaval não quero mais saber
De brincar sem você
Vamos ficar juntinhos
Água na boca pra quem ficar sozinho
As nossas brigas
Não podem continuar
Porque nosso amor não pode se acabar
Lá rá rá rá rá hei!
Lá rá rá rá rá ..."
Na minha vida sempre alternei esses dois pensamentos: a busca e o prazer da alegria, o desejo de pular e me sentir feliz sem grandes motivos, e o questionamento, a culpa de me sentir feliz quando o mundo está tão cheio de problemas, pessoas sofrendo, etc, etc.
É engraçado que estou longe de ser menina e ainda carrego esse conflito dento de mim.
Adoro beber, mas decididamente acho gente bêbada o fim da picada. Tenho dito isso para minhas filhas: o limite entre estar alegre e engraçado e estar chato, incômodo e ridículo, é muito tênue. Podemos passar de uma situação à outra quase sem perceber.
Ontem estava conversando com o meu professor de yoga sobre o carnaval e ele me disse que não gosta de ambientes onde há gente bebendo, fumando e com "energia baixa". Eu concordo com ele em tese: também não gosto de baixaria, nem de fumaça de cigarro na minha cara, mas adoro dançar e é muito difícil encontrar um ambiente com música, dança que não tenha bebida alcoólica, cigarro, etc.
Ontem, por exemplo, fui ao Chorinho. Revi amigos, dancei, transpirei como se estivesse numa sauna, cansei e vim embora.
Quando eu era pequena, adorava carnaval. Gostava de pular (no clube Fluminense, no bairro das Laranjeiras) e passear no Centro do Rio de Janeiro com meu cunhado César, vendo o povo fantasiado. Naquela época, não estava na moda o pessoal da Zona Sul ir para o carnaval de rua, que passou por um período de baixa antes de renascer há alguns anos.
Por alguma razão que não sei explicar, houve um carnaval em que eu, ainda menina (mas já meio complicada), questionei o sentido de as pessoas ficarem pulando e dando voltas num salão. Naquele ano, o carnaval não teve o mesmo gosto para mim. Depois, inexplicavelmente, deixei essas elocubrações de lado e voltei a curtir pular, dançar e suar num salão e me lembro até hoje com saudades da minha alegria quando tocava um samba do Osvaldo Nunes, em que os foliões eram convidados a dar o pulo maior que pudesse no refrão.
"Nesse carnaval não quero mais saber
De brincar sem você
Vamos ficar juntinhos
Água na boca pra quem ficar sozinho
As nossas brigas
Não podem continuar
Porque nosso amor não pode se acabar
Lá rá rá rá rá hei!
Lá rá rá rá rá ..."
Na minha vida sempre alternei esses dois pensamentos: a busca e o prazer da alegria, o desejo de pular e me sentir feliz sem grandes motivos, e o questionamento, a culpa de me sentir feliz quando o mundo está tão cheio de problemas, pessoas sofrendo, etc, etc.
É engraçado que estou longe de ser menina e ainda carrego esse conflito dento de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário