Nada como uma boa caminhada para botar a cabeça no lugar. Ainda mais agora que estou metida com meu iPod.
Ontem foi engraçado. Um cara quis puxar conversa comigo durante a caminhada. Respondi para não ser antipática, mas não dei muita bola. Ficamos um tempão andando meio lado a lado. De vez em quando eu conseguia ultrapassá-lo, mas quando eu achava que tinha me livrado dele, o danado me ultrapassava. Teve uma hora que tocou uma música que me empolgou e comecei a cantar. Ele achou que eu estava puxando conversa. Expliquei que estava apenas cantando.
Na viagem de ônibus para Ribeirão Preto na semana passada tive que me segurar também. Em duas ocasiões, minha filha - que viajava no banco da frente (tivemos o privilégio de poder viajar cada uma em duas poltronas) me deu um toque de que eu estava cantando muito alto.
E que tipo de música ouço no meu iPod? Como ainda estou apanhando para baixar as músicas que quero e "sincronizá-las", minha seleção ainda é modesta, mas tem muito Chico Buarque, Caetano Veloso, Mílton Nascimento, alguma coisa de Beatles, Cartola, Lulu Santos, e uma gravação incroyable de "Ne me quitte pas" na voz de Maria Gadú. Ah, tem também Jorge Aragão, Boca Livre e uma interpretação linda de "Desenredo" com Edu Lobo e Dori Caymmi. Quero incluir alguns blues, rock dos anos 70/80, alguns standards de jazz, um pouco de música clássica - uma seleção eclética, bem ao meu gosto.
Na verdade, minha intenção era falar sobre solidão (aliás, preciso incluir Paulinho da Viola na minha seleção com sua incrível "Dança da solidão"). Acho que toda essa história em relação à mudança da minha filha caçula me deixou muito triste e senti que tinha ficar com essa minha tristeza neste feriado.
Ontem visitei uma prima minha que é muito solitária e tem uma história muito triste. Ela me disse num determinado momento da conversa: "Eu tenho que sonhar", como dizendo "tenho que sonhar para seguir em frente", já que a vida real não está sendo muito generosa comigo.
Fiquei triste, mas hoje caminhando no parque em companhia de meu iPod, eu me inspirei nos versos sábios de "Travessia" (Mílton Nascimento e Fernando Brant):
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
Ontem foi engraçado. Um cara quis puxar conversa comigo durante a caminhada. Respondi para não ser antipática, mas não dei muita bola. Ficamos um tempão andando meio lado a lado. De vez em quando eu conseguia ultrapassá-lo, mas quando eu achava que tinha me livrado dele, o danado me ultrapassava. Teve uma hora que tocou uma música que me empolgou e comecei a cantar. Ele achou que eu estava puxando conversa. Expliquei que estava apenas cantando.
Na viagem de ônibus para Ribeirão Preto na semana passada tive que me segurar também. Em duas ocasiões, minha filha - que viajava no banco da frente (tivemos o privilégio de poder viajar cada uma em duas poltronas) me deu um toque de que eu estava cantando muito alto.
E que tipo de música ouço no meu iPod? Como ainda estou apanhando para baixar as músicas que quero e "sincronizá-las", minha seleção ainda é modesta, mas tem muito Chico Buarque, Caetano Veloso, Mílton Nascimento, alguma coisa de Beatles, Cartola, Lulu Santos, e uma gravação incroyable de "Ne me quitte pas" na voz de Maria Gadú. Ah, tem também Jorge Aragão, Boca Livre e uma interpretação linda de "Desenredo" com Edu Lobo e Dori Caymmi. Quero incluir alguns blues, rock dos anos 70/80, alguns standards de jazz, um pouco de música clássica - uma seleção eclética, bem ao meu gosto.
Na verdade, minha intenção era falar sobre solidão (aliás, preciso incluir Paulinho da Viola na minha seleção com sua incrível "Dança da solidão"). Acho que toda essa história em relação à mudança da minha filha caçula me deixou muito triste e senti que tinha ficar com essa minha tristeza neste feriado.
Ontem visitei uma prima minha que é muito solitária e tem uma história muito triste. Ela me disse num determinado momento da conversa: "Eu tenho que sonhar", como dizendo "tenho que sonhar para seguir em frente", já que a vida real não está sendo muito generosa comigo.
Fiquei triste, mas hoje caminhando no parque em companhia de meu iPod, eu me inspirei nos versos sábios de "Travessia" (Mílton Nascimento e Fernando Brant):
Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver
2 comentários:
Obrigada pela dica! Vou conferir.
Oi Martha,
As vezes a solidão é uma boa companhia. Pode doer, mas nos ajuda a pensar em nós mesmas. Bjs.
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