Eu estava triste porque minha filha caçula acabou de viajar (calma, ela ainda não se mudou para Jaboticabal) e o meu programa de segunda-feira de carnaval tinha acabado de furar. Assisti ao telejornal local (TVCA) e acabei ficando mais triste ainda com a notícia da morte de uma jovem de 21 anos, assassinada pelo ex-marido em Cuiabá. Uma professora de balé! A família dela disse que a moça tinha registrado várias queixas na delegacia contra o ex-marido, que a ameaçava de morte. No entanto, o cara morava ao lado dela e a moça estava sozinha no quarto quando ele a matou com uma cadeirada!
Fiquei tão chocada com a brutalidade e a tristeza da história, e fiquei meio passada com a atitude da família: todos muitos tristes, mas conformados de uma certa forma. A moça deixou um filho de dois anos.
Por falar em crimes, soube ontem, por acaso, ouvindo - e me metendo - na conversa de duas moças no supermercado, que o cara assassinado no lava a jato perto da minha casa era dono do estabelecimento. Parece que foi crime encomendado. Segundo a fonte, o cara vivia desfilando em carros importados ...
Enfim, não vou meter minha colher no submundo do crime cuiabano (nem tão sub, já que os assassinatos acontecem à luz do dia), mas é triste constatar que nossa capital ainda está longe do que se chama de uma cidade dentro da lei, ou seja, onde há um respeito mínimo às leis básicas de uma sociedade em paz. Porém, não posso deixar de registrar aqui minha estupefação ao assistir ontem o DVD "Jean Charles", filme brasileiro que conta a história do mineiro abatido a tiros em Londres, em 2005, pela "eficiente" polícia britânica. Tudo bem que havia um surto de terror, mas nada justifica a forma como ele foi assassinado covardemente num trem do metrô. O mais lamentável, como ressalta o diretor Henrique Goldman numa entrevista (ou foi o produtor executivo Stephen Frears, não me lembro bem), foi o fato de o chefe da polícia não ter reconhecido de imediato o erro, tentando convencer a sociedade de que o "suspeito" (Jean Charles foi confundido com um suposto terrorista muçulmano) teria reagido quando abordado.
Onde está a civilização?
Fiquei tão chocada com a brutalidade e a tristeza da história, e fiquei meio passada com a atitude da família: todos muitos tristes, mas conformados de uma certa forma. A moça deixou um filho de dois anos.
Por falar em crimes, soube ontem, por acaso, ouvindo - e me metendo - na conversa de duas moças no supermercado, que o cara assassinado no lava a jato perto da minha casa era dono do estabelecimento. Parece que foi crime encomendado. Segundo a fonte, o cara vivia desfilando em carros importados ...
Enfim, não vou meter minha colher no submundo do crime cuiabano (nem tão sub, já que os assassinatos acontecem à luz do dia), mas é triste constatar que nossa capital ainda está longe do que se chama de uma cidade dentro da lei, ou seja, onde há um respeito mínimo às leis básicas de uma sociedade em paz. Porém, não posso deixar de registrar aqui minha estupefação ao assistir ontem o DVD "Jean Charles", filme brasileiro que conta a história do mineiro abatido a tiros em Londres, em 2005, pela "eficiente" polícia britânica. Tudo bem que havia um surto de terror, mas nada justifica a forma como ele foi assassinado covardemente num trem do metrô. O mais lamentável, como ressalta o diretor Henrique Goldman numa entrevista (ou foi o produtor executivo Stephen Frears, não me lembro bem), foi o fato de o chefe da polícia não ter reconhecido de imediato o erro, tentando convencer a sociedade de que o "suspeito" (Jean Charles foi confundido com um suposto terrorista muçulmano) teria reagido quando abordado.
Onde está a civilização?
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