Exageros à parte, posso dizer que adorei Jaboticabal. A cidade é tão simpática! Tem horas que me lembra um pouco Corumbá (MS), minha cidade natal, mas também tem um quê de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Talvez se pareça com várias cidades do interior do Brasil, mas tem o seu encanto particular, embora o visitante perceba aqui e ali alguns sinais de descuido: ruas esburacadas, lixo na rua, terrenos baldios tomados pelo mato.
O que tem de tão bom? Achei as pessoas muito simpáticas e profissionais: nos bares, restaurantes, hotéis. Todos os motoristas que conheci - de táxi e ônibus - foram gentis e prestativos. As ruas, embora com muitas ladeiras, são agradáveis e há uma sensação de segurança. Ah, a cidade é bastante quente, mas isso é apenas um detalhe para quem mora em Cuiabá.
Saí para caminhar no fim da tarde - depois já ter andado bastante durante o dia - e foi uma delícia. Fui andando meio às cegas e cheguei até uma avenida onde havia um córrego meio seco e assoreado, onde havia muitas pessoas em trajes de caminhada. Cheguei à Prefeitura, onde tinha um lago, e de lá retornei para o hotel. No caminho passei na catedral - localizada numa praça bonita que me lembrou o jardim de Corumbá - dedicada à Nossa Senhora do Carmo. Simplesmente linda!
Enfim, acertamos uma república para minha filha depois de conhecer e prosear com o pessoal de outras três repúblicas. Foi difícil decidir, mas optamos pela primeira que conhecemos por vários motivos, alguns racionais e outros nem tanto.
Torço para que os bons momentos vividos nesse um dia e meio em Jaboticabal sejam um presságio de uma temporada maravilhosa para a minha Marina - uma menina doce e determinada que decidiu surpreendentemente fazer Agronomia no campus da Unesp em Jaboticabal, a cerca de 1.200 km de casa.
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