Como boa carioca, sempre tive uma relação complexa com São Paulo. No final da minha adolescência, eu adorava visitar SP. Fui algumas vezes para reencontrar o meu grande amor na época, um gaúcho que morava em SP, mas a maioria das vezes ia visitar minha sobrinha, Bernadete. Que boas lembranças guardo dessa época! Não sei por que, mas parece que tudo em SP era mais intenso, como uma visita que fizemos uma vez a Perus, uma localidade muito marcada pela repressão no governo militar.
Depois que Dete mudou para os EUA, tive uma longa fase de distanciamento total de SP, que foi agravada com a minha mudança para o interior de MT. São Paulo nunca mais! Quando eu conseguia sair de Cáceres, ia correndo para o Rio de Janeiro. Mas ultimamente, por causa do meu trabalho como repórter de agronegócio, tenho visitado mais SP e esta semana irei pela terceira vez em três meses à capital. Vou ficar quase uma semana, com direito a um dia livre, que espero que seja interminável porque tenho muito planos: ir a um museu, ao cinema, rever amigos, enfim, curtir aquela coisa bacana de cidade cosmopolita, com seus problemas, é claro, mas ainda sim, charmosa e interessante.
Só lamento o que perco em Cuiabá: meu ensaio do Coro Cantorum, minhas aulas de yoga e inglês, e a convivência com minhas filhas. Por isso, sempre que viajo fico ao mesmo tempo feliz e com o coração um pouco apertado. Talvez seja difícil também colocar o blog em dia, infelizmente, já que não tenho ainda um notebook. É o meu maior sonho de consumo no momento.
Well, na medida do possível vou atualizando este espaço. Prometo!
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