Sinto um vento de chuva e isso me enche de alegria. Hoje, à tarde, minha filha me mostrou restos de fuligem na escada do nosso prédio e disse que o caminho até a sua escola (umas quatro quadras) estava cheio de fuligem.
Que loucura! Até onde vai a imbecilidade humana? Tudo bem que há incêndios acidentais, mas a maioria é provocado. A cidade está um forno e as pessoas ainda botam mais lenha na fogueira.
É complicado morar numa cidade onde o clima é irrespirável três meses por ano. E isso não é de agora. No meu livro, a protagonista, D. Estella, conta que era difícil morar em Cáceres no mês de agosto por causa da poeira. Isso há 80 anos.
Minha empregada, que mora num bairro sem asfalto, vive gripada, com uma tosse seca. Dá uma pena. Fico pensando nas crianças e pessoas idosas.
A chuva, se vier, alivia esse mal estar, mas não resolve.
Nenhum comentário:
Postar um comentário