Começou a temporada de propaganda eleitoral. Eleição é sinônimo de democracia, da possibilidade de escolher seu representante seja no executivo ou no legislativo. Mas faz tempo que não consigo me empolgar muito. São tantas as decepções ... Temos que ser pragmáticos e na maioria das vezes escolher o menor pior mas com chances de vitória ou votar no "melhor" mesmo que ele não tenha chances?
Sei não. Faça o que seu coração mandar e tudo bem.
Hoje, por coincidência, fiquei sabendo de duas histórias envolvendo eleições. Vou contar o milagre sem contar o santo. Numa delas, o "cabo eleitoral" de um candidato de prefeito convida adolescentes que são suas colegas a participar de um comício com promessa de ingresso para uma festa num point da capital. Na outra, o candidato também a prefeito (reeleição) deixa obras inacabadas e joga com a idéia de que só serão completadas se ele for eleito (é claro). Pura sacanagem!
E aí, denunciamos o fato à Justiça Eleitoral? Sinceramente, não sei se vale a pena.
Estou muito cética. Acho que é o calor ... ou será a idade?
Por falar em idade, ainda me lembro do meu primeiro voto: o pastor Lisâneas Maciel no Rio de Janeiro. Ele representava a oposição ainda durante a ditadura militar. Já morreu, mas nem sei se foi realmente digno do meu voto. Naquela época, tudo parecia mais simples. Quem era a favor da ditadura, era do mal; quem era contra, era do bem. Hoje o buraco é bem mais embaixo!
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