Vou aproveitar que tenho alguns minutos no cartão para atualizar meu blog. Estou com uma saudade dele e de vocês, leitores assíduos ou nem tanto.
Hoje encaro um dia tipicamente paulista: chuva e frio. É engraçado que anteontem o motorista de táxi me disse que a temperatura estava subindo. Fiquei feliz, mas nem tanto. Qual é a graça de enfrentar calor em SP quando vivo na "hell city"?
Estou num hotel perto do Parque Trianon e da Av. Paulista, bem localizado. Imaginem que ontem, meu dia de folga, peguei o metrô, fui na 25 de Março ver umas encomendas das minhas filhas, depois fui caminhando até a Estação da Luz, conheci finalmente o Museu da Língua Portuguesa (fique emocionada, juro), depois peguei o metrô de volta à Paulista, fui na redação de uma revista para a qual fiz um frila recente e fui me encontrar com minha sobrinha-neta Valéria (aquela do livro "Depois daquela viagem", um tremendo best-seller traduzido para o espanhol, e alemão), no escritório da agência de notícias para a qual está trabalhando e que ficava em frente, no conjunto nacional. Tomamos um café na Livraria Cultura e depois caminhei de volta pro hotel. Tomei um banho e fui me encontrar com amigos da Unemat (Cáceres) no restaurante "Sujinho", que não tem nada de "sujinho".
O detalhe ruim é que demorei muito pra dormir apesar dessa maratona toda. Não sei se foi a bisteca que pesou demais. Não costumo comer carne à noite, mas não tive tempo pra almoçar direito.
Bom e quanto ao trabalho? Ah, é estranho, cobri o Congresso da Associação Brasileira de Agribusiness com o tema "Sustentabilidade" e a sensação que tenho (e que me entristece um pouco) é que as pessoas discutem muito sustentabilidade, porém - como vou explicar - ainda é muito uma coisa de imagem. É moderno se discutir sustentabilidade. Homens engravatados, endinheirados, juntam-se num evento para falar de negócios, fazer política, comer e beber bem, e "discutir" sustentabilidade. Essa é a minha visão. Não sei até que ponto vou conseguir passar isso na matéria que vou escrever para a revista. Esse é o mundo real e não o mundo romântico em que todos realmente pensam no bem do próximo e das futuras gerações. Sustentabilidade é apenas mais um negócio.
Um comentário:
É bem isso. São os engravatados de São Paulo. Os bem-nascidos e nem tão honestos nessa coisa do ambientalmente correto.
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