quarta-feira, 2 de abril de 2008

Traduções virtuais

Tenho mania de ler em fila. Não suporto ficar em qualquer tipo de fila ou mesmo esperando por alguém sem ter algo para ler. Nesses momentos sou capaz de ler até bula de remédio. Pois, hoje, enquanto aguardava minha vez no Ganha Tempo (qualquer hora volto a este tema), eu me dei conta de que tinha esquecido a revista no carro e acabei pegando para ler um texto que me foi entregue por uma amiga jornalista, assessora de um deputado local.
Eu me diverti muito. O texto, extraído da revista "Fortune", fala sobre agricultores norte-americanos que estão investindo no plantio de soja em Tocantins. A matéria é muito interessante, mas o que me fez rir foi a tradução para o português, daquelas feitas automaticamente pela internet. Eu já sabia que esse tipo de tradução não presta, mas não tinha me dado de conta de podia ser tão ridícula. Só para citar um exemplo extremo: a BR-364, citada na matéria, transformou-se em "Grã-Bretanha 364". Dá para acreditar? A soja, tema principal da reportagem, é citada o tempo todo como "feijão-soja" (soybean). E pensar que ainda tem gente que confia nessas traduções. Muitos estudantes recorrem a essa ferramenta na hora de fazer trabalhos escolares e, como muitos nem se dão a trabalho de ler "o que escrevem", acabam entregando textos absurdos aos professores.

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