domingo, 20 de abril de 2008

Cabala

Ontem fui a Água Boa, uma cidade situada a 700 km a leste de Cuiabá. Fui de avião com um grupo de jornalistas da capital a convite dos organizadores de um megaleilão de gado de corte. Foi uma loucura: 29.158 animais vendidos em sete horas de leilão! Mas desse assunto vou tratar na matéria que vou escrever para a revista Produtor Rural de maio. Neste espaço quero mais é falar de outras coisas que fogem ao agronegócio. Hoje, por exemplo, quero falar do livro que comecei a ler: O Poder de Realização da Cabala, de Ian Mecler.
Ganhei esse livro em novembro do ano passado de uma sobrinha. Como fiquei entretida com outras leitures, o livro ficou na minha mesa de cabeceira à espera de uma vaga. Hoje, de manhã, levei-o para piscina do prédio e fiquei encantada. Em primeiro lugar, a surpresa de descobrir que ele foi publicado pela Mauad Editora, de uma boa amiga da época da revista Veja, Isabel Mauad, de quem perdi o contato. Não é minha pretensão explicar aqui a Cabala - preciso ainda terminar o livro para entender melhor. Quero dizer apenas que por algum motivo misterioso a leitura me fez chorar muito (ainda bem que eu estava praticamente sozinha na piscina).
A princípio o livro fala aquelas coisas que a gente está careca de saber: da importância das escolhas e que tudo na nossa vida é resultado das nossas próprias decisões. Fala também do peso das palavras, do quanto elas podem ser poderosas, por isso nada de ficar falando mal dos outros ou mesmo de si próprio. Isso bateu fundo em mim. Como já disse ou dei a entender em posts anteriores, volta e meia eu me sinto um pouco decepcionada comigo mesma e om as coisas que conquistei. Isso não é certo. Sei que não é certo racionalmente, mas não consigo mudar esse comportamento, embora deseje muito fazê-lo.
Acho que só a consciência disso já é um grande passo. Por isso hoje sou muito grata à minha sobrinha Maria Rosa, que me fez uma visita deliciosa no ano passado e ainda me deixou esse grande presente.

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