sexta-feira, 25 de abril de 2008

Loucura, loucura, loucura

Ontem uma amiga minha, daquelas pessoas honestas até o último fio do cabelo, me disse estar orgulhosa de ter um conterrâneo na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Eu, que fui chamada de Madre Teresa na única campanha política de que participei como jornalista, já estou mais escaldada em matéria de política, por isso não me empolguei nem um pouquinho com a posse do ministro mato-grossense Gilmar Mendes.
Hoje, lendo o boletim eletrônico "O Filtro" do Thomas Traumann, chefe da sucursal da revista Época no Rio e editor de política, confirmei o que já pensava sobre o novo presidente do STF. Em O Filtro, Traumann faz um roteiro do que há de mais relevante nos principais jornais do país, o que me poupa um bocado de tempo e dinheiro (mais tempo do que dinheiro, já que, infelizmente, leio mais notícias online do que no impresso). Segue um fragmento da nota de Traumann sobre a posse no STF:
"Segundo o relato da Folha, Mendes se dirigiu aos jornalistas para criticar a imprensa quando publica informações vazadas. Ontem, a assessoria de imprensa do STF divulgou que os cofres públicos gastaram R$ 59.145 no aluguel de cabos, projetores, banners e aparelhos celulares na festa da posse de Mendes. Outros R$ 31.320, em bebidas e salgadinhos, foram pagos pela Associação dos Magistrados do Brasil e R$ 9.300 doados pela Associação dos Juízes Federais do Brasil para o serviço de manobristas. Uma festa mais simples, sem gastar dinheiro do contribuinte em banners e outras bobagens, teria tido o mesmo efeito".
Como diria o "sábio" Luciano Huck, um ícone dos tempos atuais: "Loucura, loucura, loucura".

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