sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Perdição

Começou o calor absurdo, avassalador.  Hoje, por volta de meio dia, estava fazendo uma entrevista na UFMT numa sala com ar condicionado e quando saí me dei conta de quanto estava quente lá fora, um forno. Estamos em agosto e, embora o céu ainda esteja razoavelmente azul, já vivemos na pior época do ano de Cuiabá (em termos de clima).
Falar que Cuiabá é quente é falta de assunto, chover no molhado. Quero mesmo é falar da minha atual perdição. Quase todo dia eu me rendo a ele: refrescante, doce, muito gostoso. Foi um presente de uma amiga recém chegada da Europa. A garrafa é linda: gordinha, dourada e o conteúdo delicioso.
Nunca me liguei muito em licor, prefiro bebidas mais masculinas (ou que eram tachadas de masculinas quando eu era criança): uísque, vinho seco, cerveja, chopp (adoro) e até uma cachacinha.
Tampouco tenho o hábito de beber em casa. 
 Minha família é engraçada: quase todo mundo adora uma bebida. Minha mãe era conservadora em muitas coisas, mas adorava chopp. Era muito gostoso vê-la bebendo seu chopinho nas raras ocasiões em que saía à noite.
Para mim, não tem nada mais gostoso do que festa com barril de chope. Faz tempo que não vou a uma. Fui numa em julho do ano passado, numa fazenda em Cáceres, e no sábado passado não pude ir a uma festa nessa mesma fazenda porque estava trabalhando. Não sei se teve barril de chope, mas deve ter sido animada como a outra.
Acabei de beber meu cálice de Mozart, um licor de creme de chocolate austríaco maravilhoso.
Agora vou dormir porque que o dia amanhã promete ser puxado e bem interessante. De manhã vou trabalhar no Diário de Cuiabá, à tarde, logo depois do almoço, vou a uma palestra de um pesquisador canadense sobre jornalismo literário na UFMT; depois vou para a editora e à noite quero ver o show de um compositor e violonista novo para mim, sobre o qual escrevi hoje. Ele se chama Vítor Meireles e é professor de filosofia, além de músico. Fiquei bem curiosa para assisti-lo.

PS. Não tem nada a ver com o assunto anterior, mas achei bizarro ver na novela "Insensato coração" que todos os personagens presos vão para a mesma cadeia, têm o mesmo carcereiro e os dois últimos (Leo e Vinícius) ainda ficaram com o mesmo companheiro de cela. É hilário!

2 comentários:

Blog do Akira disse...

Martha,
acho que voce está escrevendo cada vez melhor.
Um abraço do Akira.

Martha disse...

Obrigada, Akira, de coração!