segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Visita de velhos amigos

Acabei de falar com um fotógrafo que se prepara para fotografar as belezas do Pantanal mato-grossense mais uma vez.
Que inveja! Moro tão perto do Pantanal e faz tempo que não o visito (suspiro).
Hoje, segunda-feira ainda fria e já cheia de coisas para fazer, estou me sentindo meio down. A mente diz que não devia me sentir assim, mas é assim que estou me sentindo.
Meus amigos alemães estão chegando esta semana. Não os vejo há uns 15 anos e é sempre inquietante quando você revê amigos que não vê há tanto tempo. Será que a conversa vai rolar legal depois desse hiato de tempo em que praticamente não nos falamos?
Conheci Johann e Martina em Cáceres. Na verdade, conheci Johann primeiro, numa festa de aniversário em Cáceres que não prometia surpresas. Mas teve: Johann, um alemão recém chegado a Cáceres, acompanhando a mulher que tinha vindo fazer sua pesquisa para uma tese de doutoramento. O casal tinha uma filha pequena, Sophia, e se tornou um de nossos melhores e mais assíduos amigos nos dois ou três anos em que a família residiu em Cáceres.
Johann, graduado em Letras, fazia o papel de "mãe" de Sophia, enquanto Martina parecia mais o pai. Era engraçado o contraste com outros casais cacerenses. Era ele quem cuidava da menina a maior parte do tempo e, por isso, acabei me identificando mais com ele do que com Martina, que parecia mais à vontade com meu ex-marido.  Cheguei a dar aulas de português para Johann, que tentou me ensinar alemão. Não fiz muito progresso, mas não culpo o professor. Como é difícil o Alemão!
Fizemos passeios de barco juntos, viajamos juntos para o Pantanal e compartilhamos ótimos momentos, com parentes vindos da Alemanha para visitar o casal naquela cidadezinha perdida no interior de Mato Grosso.
Depois que voltaram para Alemanha, chegamos a trocar alguma correspondência, mas logo paramos e nos perdemos.
Há uns dois meses, Johann e Martina me acharam através do Facebook da filha Sophia, que já está moça, e anunciaram sua visita ao Brasil em agosto, com direito a alguns dias em Cuiabá e Cáceres. 
Estar com eles deve mexer comigo. Em primeiro lugar, porque vão-se evocar lembranças da época em que eu morava em Cáceres, era casada e tinha minhas filhas pequenas. Em segundo, porque servirá como uma espécie de balanço dos anos pós-separação. 
Tudo isso mexe comigo.

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