terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ninho em movimento

É muito esquisito.
A sensação que deixa a partida de uma filha é sempre muito esquisita. Fica um oco por dentro.
 A gente sabe que ela está bem "ali" (a algumas centenas de quilômetros de distância), mas ao alcance do telefone, da internet. Mesmo assim não é como ouvir a voz pertinho, ver o sorriso e a alegria de uma pessoa que, felizmente, está quase sempre feliz.
Esse ritual de levar minha filha caçula ao aeroporto tem se repetido desde o ano passado, mas acho que nunca vou me acostumar com ele.
Em compensação, ontem à noite, a mais velha voltou, muito alegre e animada.
Que bom que tenho as duas!
Às vezes encontro um vizinho simpático no elevador que tem duas menininhas, de aproximadamente 4 e 2 anos, e brinco com ele: "Aproveite bastante enquanto são pequenas".
Na verdade, temos que aproveitar todas as fases dos filhos, por mais trabalhosas que sejam. A gente sempre fica com saudades do que passou.

2 comentários:

R. ORTEGA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R. ORTEGA disse...

Professora Martha, os filhos estão sempre partindo, tomando rumos diferentes dos nossos, pois eles vêm de nós mas não nos pertencem. Somos apenas o arco que arremessa a flecha, disse o grande escritor libanês Khalil Gibran, (L. O Profeta)