sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Maracanã

Às vezes a gente só se dá conta de algumas coisas porque alguém chama nossa atenção. Ontem, conversando no posto de gasolina, enquanto o rapaz trocava o óleo do carro, um dos funcionários me perguntou se eu já tinha estado no Maracanã. Respondi que sim e ele me disse que seu sonho era conhecer o estádio do Maracanã.
É como ver o mar: quem nasce perto da praia nem sempre se toca de que muita gente morre sem sentir o gosto e o cheiro do mar, sem ouvir o  barulho das ondas quebrando  e sem ter o prazer de um mergulho nas águas salgadas - e geladas (gosto do mar gelado).
Mas voltando ao Maracanã: não sou fanática por futebol, mas gosto e entendo razoavelmente do esporte e  fui incontáveis vezes ao estádio na minha adolescência. Assisti a vários jogos do meu Botafogo e algumas partidas do Brasil. Só tenho boas lembranças do Maracanã, ou melhor, quase só tenho boas lembranças do Maraca.
Não posso dizer que sair do estádio e encontrar o carro do meu cunhado Manoel cheio de água,  depois de um temporal que inundou a área no entorno do estádio, seja uma boa lembrança. Sem falar no jogo dramático em que o Botafogo perdeu o título de campeão carioca para o Fluminense no último minuto, graças a uma cobrança de escanteio (o gol foi do ponta esquerda Lula). 
É claro que vivemos momentos de tensão, mas nada comparável ao que se vê acontecer hoje nos estádios e em volta deles. 
Nessas idas ao Maracanã, meu companheiro mais assíduo era meu cunhado Manoel, que hoje "pendurou as chuteiras" e só assiste aos jogos na TV. Fui algumas vezes com outro cunhado, César, que era meio fanático pelo Botafogo e fui uma ou mais vezes com a turma da torcida organizada da Miguel Lemos.
Tudo isso entre 14 e 17 anos no máximo, acredito.   Há uns três anos voltei ao Maracanã para levar Marina, minha caçula, para conhecer o estádio. Era um amistoso entre o time do Flamengo e o time do Zico e valeu pela animação e o espetáculo da torcida - um mar de rubro-negros, incluindo Marina, Marco (marido de minha sobrinha Lu) e seus dois filhos, Sávio e Leandro.
Não conheço o Engenhão e espero poder voltar um dia ao Maracanã para ver um grande jogo. Quem sabe na Copa do Mundo?

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse é um sonho meu também. Assistir a um clássico carioca em um Maracanã lotado e só curtir o clima, sem preocupação com o resultado do jogo.

Martha disse...

Tomara que você realize esse seu sonho. Vale a pena!