quarta-feira, 31 de março de 2010

Hora do almoço

Como o restaurante do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) está fechado desde hoje (é, meus amigos, o feriado da turma do TRT começou mais cedo; deve ser muita devoção religiosa), fui almoçar no Shopping Pantanal e resolvi comer no Supermercado Modelo, que é mais barato. Dei azar. Quando eu aguardava minha vez para pesar, a cliente do lado viu uma barata no balcão perto da comida, avisou um funcionário e ele simplesmente empurrou o inseto para o chão. Como tenho horror à barata, imaginei que deveria ter outras colegas dela no entorno da comida e decidi mudar de restaurante. O que os olhos não vêem, o coração não sente. 
Retornando para o trabalho, vi um "Amarelinho" de pé (debaixo da sombra) e quase fui cumprimentá-lo. É tão raro ver algum agente de trânsito em Cuiabá ao vivo e a cores!
Reparei na enorme "coisa estranha" que está se formando no asfalto bem no final de uma das principais vias do Centro Político Administrativo (CPA). Pena que eu não tinha uma máquina fotográfica em mãos para registrar a "coisa" que está surgindo no entroncamento da referida via (a Rua B, onde ficam algumas das principais secretárias de Estado, a de Infraestrutura), com a Avenida Rubens de Mendonça, também conhecida como Avenida do CPA. 
E finalmente registro a bronca de um pedestre com um carro que não respeitou a faixa . O rapaz  compartilhou comigo sua indignação e disse que ele sempre se impõe como pedestre na hora de atravessar. Cumprimentei-o por sua determinação, mas alertei-o que qualquer dia ele pode ser atropelado. Digo isso por mim: quantas vezes estou na direção do carro e deixo de respeitar a faixa por medo do veículo que vem atrás na maior correria. 
Sei que é uma questão de hábito e educação no trânsito, mas como confiar nos motoristas (e pedestres) de uma cidade onde quase todo mundo fura o sinal e anda na  contramão na maior cara-de-pau e onde há tão poucos mecanismos de vigilância e repressão? 
Sei que não é agradável levar multa, mas me digam: tem algum outro jeito de nós, brasileiros, aprendermos a respeitar regras de trânsito? Eu desconheço.

Mais luz para o Bom Despacho!

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