Ontem ouvi uma história muito bonita, meio no estilo "Amor nos tempos do cólera", do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez, mas sem final feliz. Não vou contá-la aqui porque não pedi permissão a quem me contou, mas ela me fez pensar sobre a "evolução" das relações de amor ao longo do tempo.
Antes de mais nada quero deixar claro que eu não preferia ser da geração da minha mãe, que nasceu em 1912 e, a exemplo de outras mulheres de sua época, tinha um filho após o outro (com raros intervalos, provocados mais pela própria natureza do que por vontade própria, já que ela não adotava métodos contraceptivos) e ficava a maior parte do tempo zelando pela prole, enquanto meu pai arrumava meios de prover a família e tinha toda liberdade do mundo.
Hoje, porém, o que vejo no meio em que vivo: liberdade, descompromisso, desconfiança de ambas as partes na relação homem/mulher, a ponto de uma das minhas filhas volta e meia me dizer que está chegando à conclusão que quanto mais porcaria é a mulher mais o homem cai de quatro. Respondo que ela anda vendo telenovela demais para não desestimulá-la, mas às vezes quase concordo com sua observação.
Não gostaria de começar a semana com um comentário tão amargo e pessimista, mas comecei a escrever pensando uma coisa e acabei parando em outro lugar. Li há alguns dias um texto muito bonito no blog do jornalista Elton Rivas, que, diga-se de passagem, foi quem me estimulou a fazer este blog. O título do post é "Gerações" e ele, que é de uma geração bem mais jovem que a minha, narra o encontro com uma pessoa de uma geração mais velha (talvez um pouco mais que a minha). Conclui dizendo que fizeram com que sua geração acreditasse que tudo era possível.
"Nessa lógica, se você não se deu bem, é porque é um looser, um fracassado, na sociedade que tudo pode, só os fortes sobrevivem". http://tendenciasa.blogspot.com
É assim que eu me sinto às vezes. Alguns leitores mais sensíveis hão de questionar, "mas o que é se dar bem?"
Isso já é assunto para outro post.
Mais luz para o Bom Despacho!
Antes de mais nada quero deixar claro que eu não preferia ser da geração da minha mãe, que nasceu em 1912 e, a exemplo de outras mulheres de sua época, tinha um filho após o outro (com raros intervalos, provocados mais pela própria natureza do que por vontade própria, já que ela não adotava métodos contraceptivos) e ficava a maior parte do tempo zelando pela prole, enquanto meu pai arrumava meios de prover a família e tinha toda liberdade do mundo.
Hoje, porém, o que vejo no meio em que vivo: liberdade, descompromisso, desconfiança de ambas as partes na relação homem/mulher, a ponto de uma das minhas filhas volta e meia me dizer que está chegando à conclusão que quanto mais porcaria é a mulher mais o homem cai de quatro. Respondo que ela anda vendo telenovela demais para não desestimulá-la, mas às vezes quase concordo com sua observação.
Não gostaria de começar a semana com um comentário tão amargo e pessimista, mas comecei a escrever pensando uma coisa e acabei parando em outro lugar. Li há alguns dias um texto muito bonito no blog do jornalista Elton Rivas, que, diga-se de passagem, foi quem me estimulou a fazer este blog. O título do post é "Gerações" e ele, que é de uma geração bem mais jovem que a minha, narra o encontro com uma pessoa de uma geração mais velha (talvez um pouco mais que a minha). Conclui dizendo que fizeram com que sua geração acreditasse que tudo era possível.
"Nessa lógica, se você não se deu bem, é porque é um looser, um fracassado, na sociedade que tudo pode, só os fortes sobrevivem". http://tendenciasa.blogspot.com
É assim que eu me sinto às vezes. Alguns leitores mais sensíveis hão de questionar, "mas o que é se dar bem?"
Isso já é assunto para outro post.
Mais luz para o Bom Despacho!
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